11 milhões de euros para testes rápidos no arranque do ano letivo

As orientações sobre isolamento profilático de contactos de baixo risco vão ser mais flexíveis, segundo o novo referencial da DGS, que mantém a utilização de máscara, além do rastreio inicial.

O Governo vai gastar 11 milhões de euros na aquisição de testes rápidos de antigénio para as escolas, no âmbito do arranque do ano letivo. A autorização da despesa foi publicada esta sexta-feira em Diário da República.

Os alunos do 3.º Ciclo (7.º ao 9.º) e do Secundário (10.º ao 12.º) vão ser testados à covid-19 no arranque do ano letivo, independentemente do seu estado vacinal. Assim como todo o pessoal docente e não docente.

A iniciativa, que consta das orientações da Direção-Geral da Saúde, terá um custo de 11 milhões de euros. O Ministério da Educação definiu três fases de testagem. Entre 6 e 17 de setembro os testes abrangem pessoal docente e não docente e, entre 20 de setembro e 1 de outubro, os alunos do Secundários. Os dos 3.º Ciclo serão rastreados entre os dias 4 e 15 de outubro.

De recordar que, neste ano letivo, as orientações sobre isolamento profilático de contactos de baixo risco vão ser mais flexíveis, segundo o novo referencial da DGS, que mantém a utilização de máscara, além do rastreio inicial.

À luz das novas medidas, turmas inteiras já não vão ser obrigadas a ficar em casa durante duas semanas sempre que seja detetado um caso positivo, como aconteceu a partir de abril, quando a DGS reviu o protocolo de atuação para essas situações. Agora, os contactos considerados de baixo risco ou que testem negativo devem regressar à escola.

Esta é a principal novidade para o próximo ano letivo, que arranca entre 14 e 17 de setembro.


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