BE questiona Governo sobre problema no aquecimento em escola da Guarda

Segundo o BE, “sempre que a temperatura baixa muito, como é normal na cidade da Guarda, o aquecimento da escola não funciona, aparentemente por consecutivas avarias”.

O Bloco de Esquerda (BE) anunciou hoje que questionou o Governo sobre problemas verificados no aquecimento da Escola Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda, situação que já motivou o protesto dos alunos.
Os deputados Joana Mortágua e Luís Monteiro referem, em requerimento entregue na Assembleia da República e dirigido ao Ministério da Educação, que a Escola Secundária Afonso de Albuquerque “não tem aquecimento a funcionar”, apesar de, há cerca de cinco anos, “ter tido obras de vários milhões de euros”.
Segundo o BE, “sempre que a temperatura baixa muito, como é normal na cidade da Guarda, o aquecimento da escola não funciona, aparentemente por consecutivas avarias”.
“No passado dia 12 de janeiro, os estudantes desta escola, não suportando mais esta situação, estiveram em greve de protesto”, assinala o partido.
Para Joana Mortágua e Luís Monteiro, “é inadmissível que uma requalificação tão vultuosa não tenha acautelado o problema do aquecimento numa escola situada numa cidade onde são frequentes as temperaturas negativas”.
Face à situação, os deputados do BE perguntam ao Ministério da Educação se tem “conhecimento desta situação” e como irá “resolver o problema do aquecimento desta escola em concreto para que situações como a que motivou a greve dos estudantes de 12 de janeiro não tenham de se repetir”.
O coordenador distrital do BE/Guarda, Marco Loureiro, refere em comunicado hoje divulgado que a falta de aquecimento naquele estabelecimento de ensino verifica-se apesar de a escola “ter recebido obras de requalificação, há cerca de cinco anos, onde foram gastos cerca de nove milhões de euros”.
Sublinha que após ter conhecimento da situação, a estrutura distrital e os deputados municipais eleitos pelo BE mostraram “solidariedade com os estudantes e restante comunidade escolar”.
Marco Loureiro assinala que a “rapidez” da colocação da pergunta pelos dois deputados na Assembleia da República demonstra, mais uma vez, “a boa articulação” entre a distrital do BE e a estrutura nacional.
Pelo facto de o partido não ter deputados eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda, “os problemas da região não são esquecidos”, afirma.


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