Seguro defende redução de impostos para empresas do Interior do país

Antonio Jose Seguro

Na Guarda, voltou a criticar a reorganização das freguesias, feita a “régua e esquadro”.”É necessário que exista uma discriminação positiva a favor das empresas que ainda resistem no Interior ou daqueles empresários que desejem investir no Interior”, defendeu o líder socialista na Guarda, na sessão de encerramento da segunda conferência com o tema ‘Em Defesa […]

Na Guarda, voltou a criticar a reorganização das freguesias, feita a “régua e esquadro”.”É necessário que exista uma discriminação positiva a favor das empresas que ainda resistem no Interior ou daqueles empresários que desejem investir no Interior”, defendeu o líder socialista na Guarda, na sessão de encerramento da segunda conferência com o tema ‘Em Defesa do Interior’, promovida pelo PS. António José Seguro considera “fundamental que na reforma do IRC possa, de novo, voltar-se a isentar ou a reduzir os impostos pagos pelos empresários que continuam a manter empregos no Interior de Portugal”. Na sua intervenção, para além da discriminação positiva para as empresas, assumiu também dois compromissos com o Interior do país.
Em sua opinião é fundamental que o Interior seja “mais competitivo”, para garantir mais e melhor emprego, e um Interior “mais coeso”, o que significa uma garantia de mais apoio, de mais proteção e de mais segurança para as pessoas que vivem no Interior, em particular as mais idosas. O secretário-geral do PS disse que olha para o Interior “como uma oportunidade de desenvolvimento” e acrescentou que “um Governo que não conhece o Interior, não pode resolver nenhum problema”. Disse que o Interior precisa “de ter um programa de desenvolvimento” financiado por fundos comunitários, para que as suas potencialidades possam ser aproveitadas. Deu o exemplo do turismo, que tem no Interior “várias marcas”, como a Serra da Estrela, o Alentejo, o Douro ou o Tejo Internacional, sem esquecer o património histórico e edificado e o turismo religioso. “São várias as marcas que podem ser aproveitadas”, admitiu, apontando também a vertente agrícola, com especial incidência na agricultura verde ou biológica. Seguro disse ainda que a reforma do Estado deve introduzir racionalidades, mas não deve retirar os serviços e, se possível, “melhore a qualidade desses mesmos serviços”.
Na Guarda, voltou a criticar a reorganização das freguesias, feita a “régua e esquadro”, e aludiu ao fecho dos tribunais, dizendo que “o que tem sentido é manter os tribunais e fazer com que os magistrados se desloquem”.


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