Ruiu ponte da muralha de Almeida

Desabamento ocorrido na semana passada não provocou danos pessoais porque a circulação já tinha sido interdita a peões e automóveis. À semelhança do que sucedeu um pouco por todo o país, também em Almeida o mau tempo dos últimos dias deixou marcas e fez ruir parte da ponte dormente da Porta Magistral de Santo António. […]

Desabamento ocorrido na semana passada não provocou danos pessoais porque a circulação já tinha sido interdita a peões e automóveis.
À semelhança do que sucedeu um pouco por todo o país, também em Almeida o mau tempo dos últimos dias deixou marcas e fez ruir parte da ponte dormente da Porta Magistral de Santo António. O desabamento ocorrido na passada quinta-feira não provocou danos pessoais nem apanhou o município fronteiriço de surpresa, tanto que a circulação já tinha sido interdita a peões e automóveis naquela que é uma das saídas da vila amuralhada e um dos acesso ao Centro de Estudos de Arquitetura Militar. O presidente da Câmara adianta que o desabamento ficou a dever-se «às chuvas intensas que têm caído» e que na noite em que ruiu a ponte já estava fechada ao trânsito e a peões há cerca de uma semana porque «há bastante tempo que era visível uma curvatura na estrutura que se ia acentuando de dia para dia» com «infiltrações ao nível do pavimento». Baptista Ribeiro recorda que nos anos 70 do século passado a mesma ponte tinha ruído e sido reconstruida, sendo que desta feita, «logo que verificámos a anomalia notificámos a Direção Regional de Cultura do Centro», pois a autarquia «não é a dona do monumento», realça. Nesse sentido, foi enviado um relatório para a DRCC cuja diretora, Celeste Amaro, terá assegurado anteontem ao presidente do município que os técnicos daquele organismo iriam a Almeida ainda esta semana para avaliar os estragos provocados pela derrocada, que destruiu mais de metade da largura da ponte. Baptista Ribeiro recorda que a ponte é uma das portas de saída da vila e de acesso ao Centro de Estudos de Arquitetura Militar, daí que a sua interdição cause «constrangimentos» a peões e automobilistas. «Temos que encontrar uma resposta urgente, mas que nunca deverá ser inferior a um mês», considera. De resto, apesar de sublinhar que «não deveríamos ser nós a resolver a situação», o autarca declara que a Câmara está disponível para apoiar a intervenção porque «se não formos parte ativa receio que o problema não se resolva rapidamente e, sabendo nós como funcionam esses organismos, temo que a questão se venha a arrastar no tempo». Insiste, por isso, que «queremos ser uma parte da solução se isso contribuir para uma mais célere resolução do problema».
Mau tempo também fez estragos na Guarda
Também na Guarda o mau tempo que se fez sentir na semana passada provocou o desabamento de parte do muro do parque de estacionamento do hipermercado Pingo Doce, no Bairro de São Domingos. Os danos causados pela chuva e vento forte ainda eram bem visíveis na passada terça-feira, já que partes do muro continuavam no chão e o “buraco” estava sinalizado com fitas da Proteção Civil.

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