“A nossa cozinha tradicional é farta no porco, no cabrito e borrego, no pão e batatas regadas com azeite, nos temperos de alhos, cebola, louro, ervas da Malcata e onde não podem faltar os queijos curados, os enchidos, os torresmos, as azeitonas e o toque final dos doces tradicionais”, refere a autarquia do Sabugal em nota enviada à agência Lusa.
Segundo a fonte, o município, presidido por António Robalo, organiza os Roteiros Gastronómicos pelo oitavo ano consecutivo, “que levam à mesa dos restaurantes aderentes as iguarias cuidadosamente selecionadas e confecionadas com o que de melhor a terra dá”.
Tal como aconteceu no ano anterior, os restaurantes aderentes concorrem ao “Prémio Iguaria”, confecionando pratos de cabrito e de borrego, que serão avaliados por um júri constituído por um chefe de cozinha, um elemento da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior e um elemento da Universidade Sénior do Sabugal, adianta a organização.
O evento gastronómico anual conta com a participação de sete restaurantes da cidade do Sabugal e das localidades de Alfaiates, Casteleiro, Quadrazais e Sortelha.
Durante as noites em que o certame decorre, os comensais poderão usufruir de momentos musicais ao vivo pelo Grupo de Fados da Guarda, pela fadista Tânia Patrício e pelo saxofonista Luís Carvalho.
O programa do evento contempla ainda, no sábado, pelas 10 horas, a realização do Mercado da Terra: Feira do Carnaval (no recinto do Mercado Municipal do Sabugal) e, uma hora depois, no auditório municipal, do VI Capítulo da Confraria do Bucho Raiano, seguido de almoço com a degustação daquela iguaria típica, no salão da Junta de Freguesia.
No domingo, pelas 15 horas, terá lugar o tradicional desfile de Carnaval, nas ruas da cidade, com a colaboração das várias associações e instituições particulares de solidariedade social do concelho.
Este ano, o desfile será subordinado à temática “A pastorícia”, tendo em conta a ruralidade daquele concelho do distrito da Guarda que se localiza junto da fronteira com Espanha.
“A evocação da pastorícia complementa-se com a ruralidade e com a beleza natural, dádivas que recebemos e que queremos preservar de uma forma sustentada”, justifica a autarquia.
