Roteiro inspirado na obra “A Viagem do Elefante” capta visitantes para o vale do Côa

A Associação de Desenvolvimento Regional – Territórios do Côa, com sede em Figueira de Castelo Rodrigo, lançou um roteiro turístico inspirado na obra literária de José Saramago. A Associação de Desenvolvimento Regional – Territórios do Côa, com sede em Figueira de Castelo Rodrigo, lançou um roteiro turístico inspirado na obra literária de José Saramago “A […]

A Associação de Desenvolvimento Regional – Territórios do Côa, com sede em Figueira de Castelo Rodrigo, lançou um roteiro turístico inspirado na obra literária de José Saramago.
A Associação de Desenvolvimento Regional – Territórios do Côa, com sede em Figueira de Castelo Rodrigo, lançou um roteiro turístico inspirado na obra literária de José Saramago “A Viagem do Elefante”, para atrair visitantes para a região. O guia “Caminho de Salomão – Rota Portuguesa no Vale do Côa” foi inspirado na obra literária de José Saramago que traça o périplo da viagem do elefante Salomão pela região do vale do Côa, a caminho de Viena, com passagem por Sortelha (Sabugal), Cidadelhe (Pinhel) e Castelo Rodrigo (Figueira de Castelo Rodrigo). Segundo Dulcineia Catarina Moura, coordenadora da Territórios do Côa, o folheto, que foi apresentado na edição 2013 da BTL, em Lisboa, é «um trabalho de especial relevância para a atração de turistas e visitantes» à região de influência do vale do Côa. «Trata-se de uma importante iniciativa de promoção do território, através da combinação da cultura, do património e da literatura, num conceito que assenta num percurso de visitação», disse hoje a responsável à agência Lusa. Pelo facto de estar inspirado na obra do Nobel José Saramago «vem, precisamente, reforçar esse elo de ligação da obra a um produto turístico, que goza já de uma importante rede de parceiros», indicou. «Dado o elevado interesse de operadores turísticos e da entidade de Turismo do Centro de Portugal, estamos em crer que vamos conseguir incrementar o número de visitantes ao território, motivados por este ‘caminho’», referiu. Dulcineia Catarina Moura contou que, antes do trabalho ter surgido, teve conhecimento de visitantes estrangeiros que leram o livro “A Viagem do Elefante” e deslocaram-se à região, «para, assim, ficarem a conhecer e constatarem a descrição feita na obra, da passagem do elefante Salomão». Os folhetos, impressos em português e inglês, e com uma pequena descrição em castelhano, têm um mapa que identifica o périplo, os pontos de interesse e informação útil para os utilizadores. O “Caminho de Salomão – Rota Portuguesa no Vale do Côa” apenas aborda o trajeto na região do Côa, mas o percurso do roteiro, na sua totalidade, começa em Lisboa (Belém) e passa por Constância, Castelo Novo (Fundão) e Belmonte. No folheto é referido que «existiu, no século XVI, um paquiderme indiano que caminhou de Lisboa a Viena, para ser oferecido pelo rei D. João III ao arquiduque da Áustria Maximiliano II (seu primo), cuja história foi contada em 2008 pelo Nobel José Saramago, em ‘A Viagem do Elefante’, uma metáfora da vida humana». «Nascido o ‘Caminho de Salomão’, se os seus leitores encontrarem nele razões para redescobrirem outras épocas, nomeadamente a quinhentista, também os sabores, memórias, mitos, lendas e tradições locais, outros criadores artísticos, perguntarem pelas Aldeias Históricas de Portugal, ou pelos caminhos portugueses para Santiago de Compostela, então, ele cumprirá a sua função», lê-se no documento.

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