De acordo com nota da ARSC, estas novas unidades estão localizadas em Porto de Mós, Oliveira do Bairro, Cantanhede, Pampilhosa da Serra e Manteigas.
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), em articulação com a Segurança Social, anunciou esta quinta-feira que prevê disponibilizar, este ano, mais 279 camas em cuidados continuados integrados da região Centro. De acordo com nota da ARSC, estas novas unidades estão localizadas em Porto de Mós, Oliveira do Bairro, Cantanhede, Pampilhosa da Serra e Manteigas. «Com a abertura destas unidades, que implica um esforço financeiro superior a 1,5 milhões de euros, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na região Centro passará a contar com 1.945 camas, traduzindo assim um aumento na oferta de quase 17%», explica a ARSC. A Assembleia da República recomendou ao Governo a abertura, este ano, com «caráter de urgência», das unidades de cuidados continuados, já concluídas ou em fase de conclusão, segundo uma resolução do Parlamento, publicada na terça-feira em Diário da República. Nesta resolução, a Assembleia da República pretende que o Governo «promova as diligências necessárias para assegurar, a partir do início do ano de 2013, a abertura e o funcionamento das unidades de cuidados continuados já concluídas ou cuja conclusão se verifique até final do corrente ano». O Parlamento aponta várias unidades da Santa da Misericórdia que se encontram nesta situação, nomeadamente as de Oliveira do Bairro, São João da Madeira, Serpa, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Pampilhosa da Serra, Almeida, Manteigas, Pedrógão Grande e Porto de Mós. Referem-se ainda as unidades de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Pereira, no Algarve, de Amarante, do Montijo, do Barreiro, de Ponte da Barca, de Cinfães e de Sernancelhe. Noutra resolução, a Assembleia da República recomendava ao Governo que, durante este ano, procedesse «à abertura das unidades de cuidados continuados julgadas tecnicamente necessárias». Estas unidades de cuidados continuados estão «enquadradas espacial e temporalmente em planos de desenvolvimento regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, tendo em conta as prioridades clínicas, a garantia da qualidade nos serviços prestados e as disponibilidades financeiras». A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados tem como objetivos a prestação de cuidados de saúde e de apoio social, de forma continuada e integrada, a pessoas que, independentemente da idade, se encontrarem em situação de dependência. Os cuidados continuados integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, de acordo com a situação de dependência em que se encontra.