…6651 operacionais, 1528 recursos técnicos e terrestres e 70 postos de vigia…
O dispositivo especial de combate a incêndios florestais está a partir de hoje a postos, com 6651 operacionais, 1528 recursos técnicos e terrestres e 70 postos de vigia da rede primária, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Em declarações à agência Lusa, o comandante Gil Martins explicou que o dispositivo de reforço é composto por “1350 homens só no setor da vigilância da floresta, cerca de 1800 na vigilância e preparados para ataque inicial e depois cerca de 3500 especificamente para combate aos incêndios florestais”.
Há também 34 meios aéreos, dos quais 17 vão começar já hoje e os restantes no próximo dia 15.
Os meios aéreos incluem aviões de ataque inicial, helicópteros de ataque inicial, cinco helicópteros pesados da Empresa de Meios Aéreos do Estado (EMA) e ainda dois aviões Canadair a partir de 15 de junho.
O inverno foi chuvoso e prolongado, havendo na floresta muito combustível que não foi possível eliminar com práticas de silvicultura preventiva e fogo controlado, dada a humidade dos terrenos e existência de neve até muito tarde na Serra da Estrela, por exemplo, o que pode implicar maior risco de incêndio “se houver negligência no uso do fogo por parte dos cidadãos”, alertou.
Por outro lado, “quando temos invernos muito prolongados, como este ano, eventualmente podemos ter também verões mais prolongados”, advertiu.
A entrada em funcionamento do reforço de meios foi adiada de 15 de maio para 01 de junho devido às condições climatéricas e poderá ser prolongada a sua manutenção no terreno, caso o verão se prolongue também, admitiu Gil Martins, comandante nacional de Operações de Socorro.
“Poderá acontecer termos um verão mais prolongado no tempo, que entre pelo outono dentro. Essa também foi uma das razões porque adiámos a entrada em funcionamento deste dispositivo especial de reforço ao normal, para podermos, se for preciso no final do verão, prolongarmos o dispositivo o tempo que for necessário”, disse.