Quiosques ambulantes vão vender cereja do Fundão na zona de Lisboa

A campanha de promoção da cereja do Fundão estreia este ano três quiosques ambulantes, com a forma daquele fruto, que vão circular por Lisboa, Cascais, Sintra, Oeiras, Peniche e Óbidos entre junho e julho. A ação foi divulgada na semana passada pela autarquia. O objetivo é vender caixas de dois quilos de cereja, mas também […]

A campanha de promoção da cereja do Fundão estreia este ano três quiosques ambulantes, com a forma daquele fruto, que vão circular por Lisboa, Cascais, Sintra, Oeiras, Peniche e Óbidos entre junho e julho.
A ação foi divulgada na semana passada pela autarquia. O objetivo é vender caixas de dois quilos de cereja, mas também produtos derivados, como cones individuais de pastel de cereja e granizado. O percurso que cada quiosque vai seguir pode ser antecipado no site da Câmara do Fundão, informou o presidente Paulo Fernandes, sendo que o objetivo «é passar por iniciativas que prometem mobilizar multidões». Durante a campanha haverá ainda outras iniciativas em lojas específicas, como a criação de um gelado com cereja do Fundão, para além de parcerias com estações de serviço em várias autoestradas. A campanha deste ano é complementada com outras ofertas turísticas, como o Comboio da Cereja, organizado aos sábados pela CP, e a Festa da Cereja, de 7 a 10 de junho, em Alcongosta. Segundo Paulo Fernandes, estima-se que a produção de cereja ronde este ano as 12 mil toneladas, «um número acima da média», devendo a campanha promovida pela Câmara contribuir para escoar 80 toneladas. Entretanto, o município, em parceria com o Governo, está a tentar acelerar as provas de habilitação da cereja para entrar no mercado japonês, adiantou o edil. «Se em 2015 conseguirmos exportar cereja para o Japão será muito bom. Antes disso seria excelente», declarou, dizendo tratar-se de um mercado que «obedece a critérios extremamente exigentes». Nesse sentido, no próximo ano comercializadores nipónicos deverão visitar os pomares da Cova da Beira. Caso este negócio se concretize, «os produtores locais poderão vir a vender as suas cerejas pelo dobro do preço praticado em Portugal», revela Paulo Fernandes.

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