PSD da Guarda exige redução das portagens e dos bilhetes dos comboios

O PSD da Guarda defendeu hoje a diminuição do custo dos bilhetes dos comboios e das portagens das autoestradas da região para compensar a anunciada redução dos passes sociais nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.

A Comissão Política Distrital do PSD da Guarda, presidida por Carlos Peixoto, refere, em comunicado, que, se o primeiro-ministro António Costa “quiser ser politicamente sério, tratando os portugueses de forma similar e proporcionada, tem de ser consequente e coerente”.

Assim, segundo o PSD, “o mínimo que se lhe exige é que baixe (não se lhe pede que elimine) o preço dos transportes dos portugueses do interior do país, que também os há”.

“Afinal, a mobilidade é para todos. Quem não tem Metro, Carris, Transtejo e afins, e mesmo não tendo quase nada, tem, porém, uma necessidade, a de se deslocar”, aponta.

Para a estrutura distrital social-democrata da Guarda, “como não há portugueses de primeira e de segunda, espera-se que o Governo compense em igual medida (50%) quem não reside em Lisboa e no Porto, promovendo de imediato a redução do custo dos bilhetes de comboios da CP e das portagens das Scut [vias sem custos para o utilizador], designadamente nas A23 [autoestrada Guarda – Torres Novas] e A25 [autoestrada Aveiro – Vilar Formoso], no resto do país”.

No comunicado, o PSD/Guarda sublinha que, aplicando a medida, o Governo “não gasta tanto, não é tão injusto e não dá a ideia que só faz política para brindar com os eleitores dos grandes centros urbanos”.

O Governo e os presidentes dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assinaram na segunda-feira os contratos para a entrada em vigor, em abril, de um passe único nos 18 concelhos da AML, que custará no máximo 40 euros.

Na altura, o primeiro-ministro assegurou que a redução tarifária é “um programa nacional”, que beneficiará, já a partir de 01 de abril, 85% da população portuguesa.


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