Prisão domiciliária para dois suspeitos de abuso sexual de menor na Guarda

O Tribunal de Instrução da Guarda determinou prisão domiciliária com recurso a pulseira eletrónica como medida de coação para o homem de 58 anos e a mulher de 52 anos.

O casal suspeito de abuso sexual de uma menor de 11 anos na Guarda, filha da detida, vai aguardar julgamento em prisão domiciliária, informou hoje fonte da PJ.

O Tribunal de Instrução da Guarda determinou prisão domiciliária com recurso a pulseira eletrónica como medida de coação para o homem de 58 anos e a mulher de 52 anos, que tinham sido detidos na quarta-feira por suspeitas da prática de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, afirmou à agência Lusa José Monteiro, da PJ da Guarda.

O responsável salientou que a vítima foi entregue a uma instituição de acolhimento, tendo deixado de conviver com os alegados agressores.

O homem de 58 anos e a mulher de 52 anos foram detidos pelo Departamento de Investigação Criminal da Guarda por suspeita de cinco crimes de abuso sexual de crianças e dois crimes de pornografia de menores.

Segundo José Monteiro, o homem, casado, tinha uma relação extraconjugal com a detida e terão praticado os factos desde julho de 2019, no contexto da relação que mantinham.

“Conseguimos individualizar cinco situações concretas de abuso e duas de pornografia de menores”, disse.

De acordo com a mesma fonte, o caso aconteceu na cidade da Guarda e os detidos não têm antecedentes criminais, estavam empregados e “aparentemente tinham uma vida socialmente enquadrada”.

O alerta surgiu por parte da própria vítima que na escola deu sinais da situação, com os responsáveis do estabelecimento escolar a terem reportado o caso à PJ, contou.


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