Principais propinas da UBI descem para 697 euros por ano

A redução de 174 euros nas principais propinas foi uma das decisões em destaque na reunião do Conselho Geral da UBI.

A redução de 174 euros nas principais propinas foi uma das decisões em destaque na reunião do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior (CG-UBI), na qual foi analisado e aprovado o Relatório de Atividades e Contas Consolidadas do ano de 2019.

De acordo com a UBI, o documento esteve em análise na reunião de 26 de junho e mereceu aprovação unânime por parte dos conselheiros que participaram na sessão, a primeira do órgão depois de decretada a pandemia provocada pela Covid-19.

Entre os aspetos mais relevantes do documento, destacam-se “o esforço para a captação de alunos, que tem mantido resultados muito positivos, particularmente de alunos estrangeiros, mas também de nacionais; a gestão cuidada do pessoal, tentando satisfazer as expetativas legítimas dos docentes, num quadro que se sabe que é de uma situação financeira muito apertada”, segundo o presidente do CG-UBI, José Ferreira Gomes.

Na mesma reunião, foi aprovado, também com a votação favorável de todos os conselheiros presentes, o valor das propinas para o ano 2020/2021. A única alteração face ao atual ano letivo refere-se aos cursos de 1.º Ciclo e Mestrado Integrado, cuja propina passa a ser de 697 euros anuais (em vez de 871,52 euros).

Durante a reunião do CG-UBI da última sexta-feira foi analisada a situação vivida na UBI, na sequência da interrupção das atividades, em março, devido à Covid-19. O ponto abordou o esforço e o sucesso do novo trabalho feito pelos professores e pelos estudantes para que, suspensas as atividades letivas, fosse mantido o sucesso de ensino e aprendizagem.

“Creio que a opinião generalizada aponta para que se tenha conseguido esse objetivo, isto é, os professores fizeram um esforço para passar das aulas convencionais para o ensino, em parte síncrono, com as aulas transmitidas em tempo real, em parte assíncrono, com aulas e outras atividades gravadas ou prescritas para os alunos”, afirma José Ferreira Gomes, acrescentando: “Do lado dos estudantes foi discutida a adesão ao estudo remoto e as dificuldades de alguns alunos. O registo que fica é que a grande maioria dos estudantes se sentiu confortável com a passagem do ensino presencial para o ensino à distância, mas que há uma pequena percentagem que teve algumas dificuldades e que precisa de ser acompanhada.”


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