No ano passado, “assistimos, pela primeira vez em dois [anos], a uma inversão de um ciclo negativo que, de ano para ano, vinha revelando que cada vez eram colocados menos equipamentos no mercado e, consequentemente, menos peso também”, referiu à agência Lusa o diretor executivo da Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (ANREEE).
Rui Cabral avançou que houve um aumento de unidades, “ainda relativamente tímido”, de cerca de meio milhão, comparativamente aos números de 2012, o que representa 1%, ou, em peso dos aparelhos, outra forma de medir, cerca de 4%.
“Em unidades absolutas, falamos de 51,7 milhões de equipamentos e em peso 121,5 mil toneladas”, especificou o responsável.
O aumento do número de aparelhos colocados no mercado é explicado pela ANREEE. Trata-se de “acompanhar o indicador económico do consumo privado que, sobretudo no último trimestre de 2013, deu um salto significativo”, levando à compra de mais equipamentos.
O comportamento do comércio de equipamentos reflete a evolução do mercado e das tecnologias e alguns aparelhos vão perdendo significado, enquanto outros passam a ter a preferência dos consumidores.
Entre os equipamentos mais novos, “os tablets e a informática portátil ganharam um aumento signiticativo, o mais acentuado”, referiu Rui Cabral, reconhecendo que era esperado que se igualasse os números de 2012, mas “não um crescimento tão grande, ultrapassando o ano anterior”.
As telecomunicações e a informática são das categorias mais repesentativas do mercado, a par dos produtos de iluminação, que incluem as lâmpadas.