Portugal foi o segundo país da OCDE, depois da Grécia, onde a taxa de emprego mais caiu no 3.º trimestre de 2012, recuando 2,5 pontos percentuais para 61,9%.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na Grécia a taxa de emprego caiu 4,6 pontos percentuais (p.p.), para os 50,4%. Já Espanha foi o 3.º país da OCDE com um maior recuo da taxa de emprego de julho a setembro de 2012: menos 2,4 p.p., para 55%. No conjunto da OCDE, no 3.º trimestre do ano passado a taxa de emprego manteve-se estável face ao trimestre anterior, nos 65%, e 0,2 p.p. acima do período homólogo de 2011. A taxa de emprego na Zona Euro fixou-se nos 63,8%, também inalterada face ao trimestre anterior, mas 0,4 p.p. acima do período homólogo. Segundo a OCDE, a taxa de emprego manteve-se estável nos EUA (nos 67,1%, depois de ter aumentado durante quatro trimestres consecutivos) e aumentou no Japão (em 0,3 p.p., para 70,7%). Já no Canadá a taxa de emprego caiu 0,2 p.p., para 72,1%. A OCDE destaca as “grandes disparidades” nas taxas de emprego de homens (73,1%) e de mulheres (57,1%), mas refere que, desde o 2.º trimestre de 2008, a taxa de emprego nos países da organização caiu 2,6 p.p. nos homens e apenas 0,5 p.p. nas mulheres. No final de setembro de 2012 existiam 529,881 milhões de pessoas empregadas no total dos países que fazem parte da organização, das quais 138,224 milhões residentes em países da zona euro.