Ponte do Freixial representa «perigo iminente»

Estrutura liga os concelhos de Trancoso e Pinhel, mas nenhuma autarquia assume a sua requalificação. O perigo espreita na ponte do Freixial, situada na fronteira entre os concelhos de Trancoso e Pinhel. A estrutura, que faz parte da Estrada Municipal 595 e atravessa o Rio Massueime, «está em elevado estado de degradação há cerca de […]

Estrutura liga os concelhos de Trancoso e Pinhel, mas nenhuma autarquia assume a sua requalificação.
O perigo espreita na ponte do Freixial, situada na fronteira entre os concelhos de Trancoso e Pinhel. A estrutura, que faz parte da Estrada Municipal 595 e atravessa o Rio Massueime, «está em elevado estado de degradação há cerca de quatro anos» e representa um «perigo iminente para quem por lá passa», considera o secretário da Junta de Vila Garcia (Trancoso), a que pertence a anexa do Frexial.
A ponte «já é antiga» mas deteriorou-se «há cerca de quatro anos», depois do despiste de um automóvel que «teve de ser retirado com uma máquina, danificando grades e muros de proteção», afirma Fernando Assunção. Mas, além da ausência de gradeamento, não há sinalização a avisar para a presença da ponte, pelo que «só se dá conta quando se passa nela, pois fica logo a seguir a uma curva fechada», o que aumenta a perigosidade do local, «sobretudo de noite», sustenta o autarca. O secretário da Junta sublinha que ali passam tratores e carros «a qualquer hora do dia» por causa de dois lagares existentes na zona e que «estão agora em pleno funcionamento», pelo que, «com nevoeiro e sem iluminação», o risco de ali ocorrer um acidente é «bastante mais elevado».
Fernando Assunção refere que «a ponte pertence a Trancoso e a Pinhel», mas a parte que necessita reparação «é do meio para lá», ou seja, em território pinhelense. «Já expusemos várias vezes o assunto às duas Câmaras, mas nenhuma toma a iniciativa», lamenta, acrescentando que «o presidente da Câmara de Trancoso atira as responsabilidades para o lado de Pinhel, e de Pinhel já nos disseram que têm lá o ferro para fazer a obra, mas não se decidem a começar. Infelizmente, acho que é preciso haver um acidente grave para que alguém dê atenção ao estado da ponte», receia o autarca de Vila Garcia.

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