“Da nossa parte, Grupo Parlamentar do PS, em sintonia com o Ministério da Saúde, tudo continuaremos a fazer para dar resposta pronta e eficaz aos problemas herdados do anterior Governo PSD/CDS, em todas as áreas da governação, com particular destaque para o SNS”, refere Santinho Pacheco em comunicado enviado à agência Lusa.
O deputado eleito pelo círculo eleitoral da Guarda reagiu desta forma à atuação dos deputados do PSD eleitos pelo distrito que, na quarta-feira, questionaram o Governo sobre a carência de enfermeiros na ULS, onde, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, é necessária a contratação de mais 65 profissionais.
No requerimento, os deputados sociais-democratas indicam que importa assegurar a abertura dos concursos e a disponibilização das vagas e perguntam como e quando tenciona a tutela avançar com as contratações.
Sobre os motivos que levaram os deputados do PSD/Guarda a formularem uma pergunta ao Governo, sobre a falta de enfermeiros na ULS, Santinho Pacheco refere que “não foi por certo a novidade da situação”.
“Em setembro de 2015, durante a campanha eleitoral para as [eleições] legislativas, os então já deputados e candidatos do PSD defendiam que ‘a Saúde no distrito da Guarda era um não problema’, apesar da administração da ULS informar oficial e publicamente que faltavam 70/80 enfermeiros nos vários serviços da ULS”, lembra.
Na opinião do socialista, “como não foi a novidade” a questão colocada pelos eleitos do PSD, só pode ter sido por “uma de duas razões”.
“Ou uma forma de responder politicamente à reunião que eu próprio tive com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, no passado dia 18 de março (…); ou, então, trata-se de um ataque velado à atuação da administração da ULS-Guarda, estrutura que se mantém desde o tempo do último Governo PSD/CDS, por não ter ainda resolvido o problema de falta de recursos humanos”, refere na nota.
A ULS da Guarda abrange dois hospitais (Guarda e Seia) e 13 centros de saúde do distrito (exceto o de Aguiar da Beira).