Pinhel inaugura auditório ao ar livre criado no interior de edifício degradado

O novo equipamento fica apto para receber eventos ao ar livre, tais como concertos ou peças de teatro, mas será também um espaço de estar e lazer.

A Câmara Municipal de Pinhel inaugura em 25 de agosto um auditório ao ar livre, situado no “coração do centro histórico”, no local onde se encontrava uma casa em ruínas, anunciou a autarquia.

“O município tinha, localizado no coração do centro histórico, junto às torres do castelo de Pinhel, um espaço que estava devoluto e que está a ser recuperado. Mantém a sua traça original, mas vamos aproveitá-lo para desenvolver atividades ao ar livre. Vamos ter um auditório ao ar livre”, disse à agência Lusa Daniela Capelo, vice-presidente da Câmara Municipal de Pinhel.

Segundo a autarca, o equipamento vai ser inaugurado no dia 25 de agosto, quando Pinhel comemora o seu Feriado Municipal.

“E vamos ter, a partir dessa data, com certeza, variadíssimas atividades no coração do centro histórico, no coração da cidade, e sempre enquadradas na nossa grande riqueza, que é o nosso património”, vaticina Daniela Capelo.

A vice-presidente da Câmara Municipal de Pinhel adiantou que já estão agendadas várias atividades culturais para o novo espaço, com destaque para uma noite de fados, a realizar no dia 08 de setembro.

“Vamos ter um espaço que vai ser uma mais-valia do ponto de vista cultural, para poder receber atividades culturais, mas também que nos vai permitir receber os turistas de uma outra forma”, disse à agência Lusa.

Daniela Capelo explicou ainda que a autarquia de Pinhel, no distrito da Guarda, optou pela criação de um auditório ao ar livre através da reabilitação do espaço de um edifício degradado, por o município entender que “não vale a pena” criar estruturas novas, quando existe muito património que precisa de ser requalificado.

Segundo o município de Pinhel, o novo equipamento municipal fica apto para receber eventos ao ar livre, tais como concertos ou peças de teatro, mas será também “um espaço de estar, de contemplação e de meditação, tal como uma praça, mas com um caráter mais intimista e acolhedor”.

De acordo com o projeto, o objetivo da intervenção é “respeitar as ruínas do edifício existente e consolidar as mesmas, por razões de segurança”, deixando-as como se apresentam na atualidade.

“Neste contexto, o espaço será dividido em várias zonas, nomeadamente espaços de contemplação, meditação e descanso (existentes nas várias cotas), um miradouro, um palco para a realização de espetáculos ao ar livre, uma zona de bancadas para assistir aos mesmos e um espaço amplo, lateral às bancadas para colocação de expositores e/ou barraquinhas de venda de produtos alusivos aos respetivos eventos”, refere a fonte.

Em relação aos materiais utilizados na intervenção, que representa um investimento superior a 100 mil euros, a autarquia explica que utiliza chapa metálica de cor cinza para marcação dos percursos e no mobiliário urbano, e granito picotado nas zonas de permanência do público, como é o caso do palco e do miradouro.


Conteúdo Recomendado