Pingo Doce quer abrir mais lojas e procura donos de terrenos disponíveis também para as gerir

O Pingo Doce quer parceiros de negócio para abrir lojas fora dos grandes centros urbanos.

Os interessados deverão ser “proprietários de um terreno que, pela sua localização, represente uma solução de conveniência para os clientes e que seja adequado para a construção de uma loja com as características do Pingo Doce”, referiu o diretor de operações do grupo, Carlos Araújo.

Para “celebrar o acordo com o Pingo Doce, o parceiro deverá ter disponibilidade para fazer diretamente a gestão da loja”.

Quanto ao investimento necessário para avançar com esta parceria, o responsável afirma que poderá variar em função de cada caso, tendo em conta por exemplo a necessidade de fazer obra e o tipo de obra.

No entanto, frisou, “o valor é repartido entre o Pingo Doce e o parceiro, que é responsável pelo investimento em infraestruturas”, como o terreno, o edifício, a adaptação de interiores e as taxas de licenciamento camarárias. Ao Pingo Doce cabem “os custos do equipamento da loja e os custos de licenciamento associados à aprovação do projeto, junto do Ministério de Economia”.

Para além disso, adianta Carlos Araújo, os parceiros beneficiam de condições vantajosas de acesso ao crédito, resultantes de um protocolo estabelecido entre o Pingo Doce e uma instituição bancária.

O modelo de negócio adotado pelo Pingo Doce é um modelo em regime gestão de terceiros. “Não se trata de um franchising na medida em que os parceiros não têm que pagar royalties”, frisa Carlos Araújo, referindo ainda que a duração do acordo garante ao parceiro um nível de estabilidade na relação que lhe permite rentabilizar o seu investimento.


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