“Nós temos muitos turistas, 17 milhões de turistas estrangeiros em 2015, que ficam no país, em média, duas noites, nós precisamos de aumentar essa estadia média para que ao ficarem mais noites consomem mais, criam mais valor”. Outro problema estruturante, e também na região, enumerado por Pedro Machado, é a litoralidade da oferta turística “Castelo Branco, toda a região, tem 3% das camas da região centro, contra, por exemplo, 21% em Fátima, o que significa que a capacidade de recrutamento e fixar turistas em Castelo Branco é bem diferente de Fátima”.
A contribuir para esta litoralidade está também o meio que a maioria dos turistas utilizam para chegar a Portugal “se 52% do tráfego mundial turístico é feito por avião, é natural que os destinos que tenham estruturas aeroportuárias tenham maior capacidade de fluxo, e não é por acaso que em Portugal que os destinos que têm low cost crescem acima dos 15% ao ano.”
Pedro Machado falava na terceira edição do Portugal entre gerações que a delegação distrital da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, promoveu em Penamacor sobre o turismo na Beira Baixa.
