O candidato do PCTP/MRPP à Câmara Municipal da Guarda, Eduardo Espírito Santo, defendeu este domingo que o Hotel de Turismo deve reabrir as portas através da iniciativa privada.
O edifício foi vendido pela autarquia ao Instituto de Turismo, em 2010, para ser recuperado e transformado em hotel de charme com escola profissional de hotelaria de nível quatro, mas o projeto ainda não saiu do papel e o imóvel está a degradar-se. Eduardo Espírito Santo disse este à agência Lusa que o hotel pertenceu à autarquia, mas “nunca devia ter pertencido”, porque a câmara “não tem competência para gerir hotéis”. “O hotel tem que pertencer à iniciativa privada e ponto final”, defendeu o cabeça-de-lista do PCTP/MRPP à autarquia da Guarda. O candidato questionou ainda se o edifício do Hotel de Turismo, localizado no centro da cidade, “tem capacidade para exercer” as duas funções que estão previstas no protocolo que foi celebrado entre a autarquia e o Instituto de Turismo. “Ser um empreendimento privado e ao mesmo tempo abarcar uma escola de hotelaria? Se me argumentarem que aquele hotel pode ser um hotel com o intuito comercial e ao mesmo tempo albergar uma escola, muito bem, mas creio que não”, vaticinou. Na opinião de Eduardo Espírito Santo, aquela unidade deve ser apenas “um hotel aberto ao turismo”. O candidato do PCTP/MRPP assinalou ainda que ao setor do turismo “deve ser reconhecida uma importância estratégica para a Guarda”. “A Guarda deve assumir-se como o centro catalisador de uma rede de turismo cultural e natural como não haverá outra em todo o país, a qual inclui dois locais reconhecidos como Património Mundial, quase todas as aldeias históricas classificadas, a Serra da Estrela e muitos outros centros de elevado valor histórico e paisagístico”, sustentou. Além de Eduardo Espírito Santo, concorrem à Câmara da Guarda Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU) e Marco Loureiro (BE).