Paulo Rangel promete lutar por tratamento especial para o interior

O cabeça de lista da Aliança Portugal, Paulo Rangel, prometeu hoje que os eleitos por esta coligação vão lutar no Parlamento Europeu por um tratamento especial para as regiões do interior, semelhante ao das regiões ultraperiféricas.

Durante um almoço com apoiantes, na Guarda, em que esteve presente Fernando Ruas, número dois da lista PSD/CDS-PP às eleições europeias, Paulo Rangel apontou-o como um “porta-voz para o interior” e afirmou que o ex-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses “vai desenvolver no Parlamento Europeu uma estratégia para criar um tratamento especial para as regiões do interior, que possa ser paralelo, semelhante, inspirado naquele que existe para as regiões ultraperiféricas”. “Nós, na Europa, em Bruxelas e em Estrasburgo, vamos estar a lutar por um estatuto para estas regiões, por o valorizar, e vamos ter com certeza essa garantia, porque temos no Fernando Ruas um representante genuíno”, acrescentou Paulo Rangel, alegando que a Aliança Portugal é “a única lista que tem alguém do interior”, e ainda por cima ainda “no lugar número dois, em lugar elegível”. “Nós pensamos em vocês, sabemos o que vocês sofrem”, declarou o social-democrata, dirigindo-se à plateia de apoiantes da região da Guarda. O eurodeputado social-democrata reclamou que os eurodeputados da Aliança Portugal têm “um trabalho já feito na área dos fundos comunitários” a favor das regiões menos desenvolvidas: “Fomos nós que conseguimos, claramente, com o trabalho dos deputados do PSD e do CDS-PP no Parlamento Europeu, que Portugal pudesse ter este quadro que vai trazer 11 milhões de euros por dia para o país, entre 2014 e 2020”. A este propósito, elogiou também o papel Pedro Passos Coelho: “Aí, o nosso primeiro-ministro teve um papel decisivo quando reuniu o ‘Grupo da Coesão’, de 15 países, e o chefiou ao lado do primeiro-ministro polaco”. Após os discursos, como tem acontecido em todas as ações de campanha da coligação PSD/CDS-PP em que há intervenções, os candidatos ouviram de pé o hino nacional. Antes do almoço, Paulo Rangel, Fernando Ruas e Nuno Melo visitaram o Instituto Politécnico da Guarda, onde não havia alunos por ser semana académica, e estiveram num encontro com imprensa regional, durante o qual o social-democrata atribuiu considerou que “um certo desencanto dos portugueses com a política em geral” contribui para a abstenção. Em seguida, a comitiva da Aliança Portugal, acompanhada por um tocador de bombo e por um acordeonista, percorreu a pé algumas ruas do centro da Guarda, que estavam praticamente vazias.

 


Conteúdo Recomendado