Novo call center da linha SNS 24 criado na Covilhã

Nos restantes centros de contacto do SNS 24, vai haver um reforço de profissionais, que deverá ser concluído antes do início do inverno, com a contratação de cerca de 650 profissionais.

O secretário de Estado da Saúde anunciou que durante o outono serão contratados cerca de 650 profissionais para a linha SNS 24, que, além deste reforço, vai contar com dois novos centros de contacto, um deles na Covilhã, já em fase experimental.

O outro será em Vila Nova de Gaia, disse Diogo Serras Lopes, durante a habitual conferência de imprensa sobre a pandemia da covid-19.

Nos restantes centros de contacto do SNS 24, vai haver um reforço de profissionais, que deverá ser concluído antes do início do inverno, com a contratação de cerca de 650 profissionais.

“(Este reforço) permitirá que passemos dos atuais 1.350 profissionais na linha SNS 24 para os dois mil ainda durante o outono”, avançou o secretário de Estado.

Numa intervenção inicial, o governante quis destacar o contributo da linha de saúde no combate à pandemia da covid-19, sublinhando o crescimento registado este ano: cerca de 82% em relação ao período homologo de 2019.

“O crescimento de 2020 é, claro, ligado à pandemia da covid-19, mas só foi possível através de um investimento significativo em termos de reforço da capacidade”, sublinhou.

Segundo dados avançados pelo presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), o número recorde de cerca 200 mil chamadas recebidas em janeiro de 2019 foi ultrapassado em vários meses de 2020 e em dois deles o SNS 24 recebem mais de 300 mil contactos.

Foi em março, no início da pandemia em Portugal, quando se registou o maior número de chamadas de sempre (388 mil), e em setembro.

“Mas ao contrário do que aconteceu em março, em que os tempos médios de espera dispararam, em setembro temos um tempo médio de espera que se tem mantido muito estável”, explicou Luís Goes Pinheiro.

Para este ano, e excluindo o mês que marcou o início da pandemia, os dados do SPMS apontam para um tempo médio de espera de cerca de 52 segundos, abaixo daquele registado nos anos anteriores.

O responsável pelos serviços partilhados acrescentou ainda que o reforço e o investimento que tem vindo a ser feito pelo Governo na linha de saúde permite assegurar que o SNS 24 “tem capacidade de resposta para a procura que se espera que seja crescente nos próximos meses”.

“Estes picos súbitos de procura por vezes degradam um bocadinho a qualidade de serviço, mas temos hoje uma flexibilidade e uma capacidade de resposta que não existia. As pessoas podem confiar no SNS 24”, sublinhou.


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