O novo bloco do Hospital Sousa Martins (HSM), da Guarda, começa a receber os primeiros serviços em junho e deverá funcionar em pleno no mês de setembro, disse à agência Lusa fonte da administração.
De acordo com Vasco Lino, presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, «seguramente durante o mês de setembro» estará realizada «a conclusão da transferência de todos os serviços» para o novo edifício hospitalar. «No princípio de junho estaremos a fazer as primeiras mudanças e, depois, arrastar-se-ão durante os meses de verão, até que, em setembro, estejamos definitivamente lá», declarou o responsável, na passada sexta-feira, à margem de um seminário internacional sobre “Saúde e qualidade do ar”, realizado pela Câmara Municipal da Guarda. Vasco Lino adiantou que os serviços farmacêuticos serão os primeiros a instalar no novo bloco «no princípio do próximo mês», seguindo-se os restantes, de forma gradual. Indicou que as obras do novo pavilhão estão ultimadas e que segue-se agora a tarefa da mudança e do lançamento de concursos para aquisição de novos equipamentos hospitalares, processo que será supervisionado por uma equipa pluridisciplinar. O presidente da ULS da Guarda reconhece que a mudança para as novas instalações, que custaram 50 milhões de euros, é «uma necessidade». «Temos ali um investimento feito e é altura de começarmos a usufruir dele. Não podemos ter ali uma obra daquela dimensão fechada e com o tempo a passar. É realmente uma necessidade para a população e uma necessidade para nós, por virarmos a página e avançarmos para outros projetos», declarou. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, visitou as obras do novo bloco do HSM no dia 28 de dezembro de 2012 e anunciou a sua conclusão para o mês de fevereiro de 2013. Em fevereiro, o presidente da ULS disse à agência Lusa que a construção do novo bloco ficaria totalmente concluída na primeira semana de março, seguindo-se a instalação dos equipamentos e a transferência dos serviços. O pavilhão, de quatro pisos, tem uma área de 48.600 metros quadrados e vai acolher serviços que atualmente estão dispersos por dois antigos blocos, um centenário e outro construído na década de 1990. No piso térreo vão funcionar consultas externas, serviços de imagiologia, urgência, setor de exames especiais e esterilização, entre outros. O bloco operatório, o internamento (116 camas), as unidades de cuidados intensivos e intermédios e o laboratório ocuparão o piso 1. No piso -1 localizam-se áreas técnicas, farmácia, medicina legal e armazém, enquanto o -2 fica reservado a estacionamento.