Museus e galerias renovam exposições em Belmonte

Três espaços apresentam coleções de artistas nacionais, numa programação inserida no Festival do Caneco, marcado para o último fim de semana do mês

O Festival do Caneco de Belmonte, certame que vai destacar a cerveja artesanal e a arte urbana, está marcado para 26, 27 e 28 deste mês, mas começam amanhã, dia 18, Inaugurações Simultâneas de Arte. Trata-se de um evento que acontece pela primeira vez e será o momento em que os museus e galerias renovam as exposições e apresentam artistas que irão estar presentes durante o Festival. A partir das 19 horas, a galeria da Beltour, situada na Rua do Castelo, acolhe os trabalhos de Alexandre Gaudêncio, que expõe pela primeira vez na região. “Gaudio’s por cá e por aí…” reúne alguns dos trabalhos do artista de origem albicastrense que, do papel, passou a explorar o tecido como instrumento de criação. Meia hora mais tarde, o salão da antiga Biblioteca (Pelourinho) recebe as ilustrações de Zita Pinto, artista bracarense que se associa a esta iniciativa com a exposição “Criaturinhas estranhas”. Às 20 horas, o Eco-Museu do Zêzere acolhe Ruy Silva com a exposição de pintura, iluminação e mobiliário. Com 25 anos de carreira, o artista leva a Belmonte algumas das suas peças mais emblemáticas. “Em destaque a inauguração do projeto ENQUADRILHAR BELMONTE, um projeto de intervenção artística nas ruas da vila, que faz parte do cartaz do Festival e que pretende criar espaços museológicos a céu aberto”, explica a autarquia, acrescentando que “o objetivo é explorar numa perspectiva diferente espaços dentro da vila, através das estruturas montadas para o efeito, que guiam a visão sobre o objecto observado”. O Festival do Caneco terá lugar na zona envolvente ao Castelo de Belmonte e a presença 90 stands de cerveja artesanal, de expositores portugueses e espanhóis. Incluirá ainda propostas de animação, artesanato, gastronomia, dança contemporânea, entre outras. Faz parte do programa um encontro de escritores onde estarão presentes Afonso Cruz, autor de “Jesus Cristo bebia cerveja”, e Gabriel Magalhães, docente da Universidade da Beira Interior, que escreveu “Restaurante Canibal”.


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