O histórico jornalista Fernando Paulouro Neves, antigo diretor do Jornal do Fundão, morreu na segunda-feira à noite aos 78 anos, segundo informação divulgada esta terça-feira por aquele órgão de comunicação social.
Fernando Paulouro Neves morreu um dia depois de ter apresentado o seu último livro, As Sombras do Combatente, numa sessão realizada na Biblioteca Eugénio de Andrade, no Fundão, segundo este semanário local.
O histórico jornalista Fernando Paulouro Neves, antigo diretor do Jornal do Fundão, morreu na segunda-feira à noite aos 78 anos, segundo informação divulgada esta terça-feira por aquele órgão de comunicação social.
Fernando Paulouro Neves morreu um dia depois de ter apresentado o seu último livro, As Sombras do Combatente, numa sessão realizada na Biblioteca Eugénio de Andrade, no Fundão, segundo este semanário local.
A Câmara do Fundão decretou esta terça-feira dois dias de luto municipal pela sua morte, descrevendo-o como um “cidadão com forte empenho profissional, cívico, político, cultural e social na sociedade fundanense”. Além disso, anunciou que o auditório da biblioteca acima mencionada passará a ter o seu nome.
A Guerra e Paz, que se tornara a sua casa editorial desde 2024, já emitiu uma nota de pesar, tomando conhecimento da sua morte com “imensa tristeza”. “A Guerra e Paz despede-se, com imenso pesar, de uma figura que sempre privilegiou a cultura, a leitura e o livro, apresentando as mais sentidas condolências à sua mulher, Eugénia”, lê-se na nota recebida pelo Observador.
Nascido em 1947, Fernando Paulouro Neves dedicou quase toda a vida ao Jornal do Fundão, onde foi jornalista, chefe de redação e diretor, tendo integrado várias estruturas do Sindicato dos Jornalistas e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.
Fernando Paulouro Neves também presidiu ao Teatro das Beiras e recebeu inúmeras distinções, entre as quais o título de sócio de honra da Sociedade Ibero-Americana de Antropologia Aplicada, o Prémio Gazeta de Mérito do Clube dos Jornalistas ou o Prémio Eduardo Lourenço, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos.
Em 2013, foi-lhe atribuída a Medalha de Ouro da cidade do Fundão. No próximo ano, iria presidir à Comissão de Honra das Celebrações dos 80 anos do Jornal do Fundão.
Como escritor, publicou A Guerra da Mina e os Mineiros da Panasqueira (com Daniel Reis), Os Fantasmas Não Fazem a Barba (com Zé d’Almeida), A Materna Casa da Poesia — Sobre Eugénio de Andrade, Fellini na Praça Velha, Brasil em Mim, O Informador e Outros Contos, Catorze Histórias Incríveis ou o Fabuloso Imaginário das Lendas da Beira Baixa (com José Manuel Castanheira) e O Tribunal das Almas, entre outros livros. Organizou também a antologia António Paulouro: As Palavras e as Causas.





