Ministra 'totalmente disponível' para ir ao parlamento falar sobre incêndios

Incêndios A ministra da Agricultura disse ontem, no Cartaxo, estar totalmente disponível para ir ao Parlamento responder às questões dos deputados sobre os incêndios, estando a tentar encontrar disponibilidade de agenda. A ministra da Agricultura foi chamada, juntamente com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, pela oposição parlamentar, para ir à Assembleia da República […]

Incêndios

A ministra da Agricultura disse ontem, no Cartaxo, estar totalmente disponível para ir ao Parlamento responder às questões dos deputados sobre os incêndios, estando a tentar encontrar disponibilidade de agenda.

A ministra da Agricultura foi chamada, juntamente com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, pela oposição parlamentar, para ir à Assembleia da República explicar o que aconteceu nos incêndios de Julho no Algarve.

«Com certeza que é preciso trabalhar em muitas áreas para poder ajudar a prevenir o mais possível e sobretudo reagir o mais possível», disse, referindo a necessidade de intervir em áreas como a gestão da floresta, o cadastro, o conhecimento da propriedade, a existência de políticas activas de mobilização dessa propriedade, e de uma «grande articulação das forças no terreno», matérias que abordará no parlamento.

Por outro lado, Assunção Cristas sublinhou que o grupo interdisciplinar está a trabalhar sobre o problema da seca e das alterações climáticas, de forma a encontrar «vários domínios de respostas prontas, de forma a prevenir as dificuldades que fazem parte do clima».

Assunção Cristas visitou ontem a Agroglobal, Feira do Milho e das Grandes Culturas, que termina hoje em Valada, onde participou numa mesa redonda sobre ‘o que tem a agricultura para dar aos portugueses’, que contou ainda com as participações de António Borges e de João Ferreira do Amaral.

A ministra adiantou que a área ardida antes dos grandes incêndios desta semana estava em cerca de 70.000 hectares, faltando contabilizar as áreas agora afectadas.

A ministra recusou ver no requerimento da sua ida ao Parlamento qualquer «ataque da esquerda» à sua pasta, declarando-se disponível para «dar todas as explicações».

Assunção Cristas recusou ainda comentar referências a uma possível remodelação governamental que incluiria o seu nome, afirmando apenas que o seu ministério passou a coordenar um conjunto de áreas que têm a ver muito umas com as outras.

«Nada disso me perturba. Sinto-me muito confortável a fazer o que me foi pedido», disse, considerando que a «extensão» do seu ministério é uma «oportunidade para resolver matérias que nunca foram resolvidas».

Fonte: Lusa/Sol in Agroportal


Conteúdo Recomendado