O candidato do PS à Câmara da Guarda, José Martins Igreja, prometeu esta sexta-feira “fazer tudo” para que a cidade seja a capital da futura Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.
O candidato referiu que, a ser eleito presidente da Câmara, nas eleições do dia 29 de setembro, a Guarda “vai ser o centro” da nova Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, resultante da fusão da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela e da Comunidade Urbana das Beiras (Comurbeiras). “Ela [Guarda] vai ser o centro desta comunidade. Eu vou conseguir que esta seja a capital, que aqui seja o centro não só geográfico, mas de poder”, afirmou, na festa de apresentação dos candidatos do PS aos vários órgãos autárquicos no concelho da Guarda, realizada na Praça Velha, no centro da cidade. José Martins Igreja pretende que, no futuro, da Guarda sigam “para Lisboa um conjunto de reivindicações capazes de obrigar o Governo e os governos a fazerem aquilo que é necessário” no concelho. “Vou fazer tudo por isso”, prometeu o candidato socialista, que era escutado pelo secretário-geral do PS, António José Seguro, e por várias centenas de pessoas. O candidato socialista disse que defende para a Guarda “mais emprego, mais economia, mais dinâmica, mais investimento” e que, para isso, é necessário que haja uma “via verde para o investidor” na autarquia. “É preciso que [a Câmara Municipal] tenha um gabinete de gestão de processos para que seja mais rápido investir”, declarou. José Martins Igreja realçou ainda a importância da cidade no plano cultural, tendo reconhecido o papel do Teatro Municipal, da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, do Centro de Estudos Ibéricos e do Núcleo de Animação Cultural da autarquia. “Esses quatro pilares são fundamentais para termos aqui na Guarda uma terra de cultura e de progresso”, admitiu, reafirmando a vontade de elevar a cidade a Património Mundial. O líder nacional do PS disse na sua intervenção que, se a Guarda for Património Mundial da Humanidade, “será divulgada pelo mundo inteiro” e “poderá atrair mais turistas”, o que significa a entrada de euros no bolso dos empresários e comerciantes locais. No dia 29 de setembro “quem quiser uma Guarda parada, a andar para trás, vota no candidato do Governo; quem quiser uma Guarda a andar para a frente, com progresso, com futuro, com emprego e oportunidade para os mais jovens, vota no José Igreja”, afirmou António José Seguro. Além de José Martins Igreja também concorrem à Câmara da Guarda, nas eleições do dia 29 de setembro, Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), Mário Triunfante Martins (CDU), Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP), Marco Loureiro (BE) e os independentes Virgílio Bento e Baltasar Lopes.
