Margens dos rios que passam no concelho de Seia vão ser recuperadas

Os trabalhos de limpeza das linhas de água vão ser executados no âmbito do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural. As margens dos rios que atravessam o concelho de Seia vão ser recuperadas. A Câmara de Seia, as Juntas de Freguesia e URZE – Associação Florestal da Encosta da Serra da Estrela, Caule – Associação […]

Os trabalhos de limpeza das linhas de água vão ser executados no âmbito do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural.
As margens dos rios que atravessam o concelho de Seia vão ser recuperadas. A Câmara de Seia, as Juntas de Freguesia e URZE – Associação Florestal da Encosta da Serra da Estrela, Caule – Associação Florestal da Beira Serra e CAPBC – Cooperativa Agro- Pecuária da Beira Central C.R.L., vão recuperar as margens de diversas ribeiras e do rio Mondego no concelho. Os trabalhos de limpeza das linhas de água vão ser executados no âmbito do PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, ao abrigo das ações de Promoção do Valor Ambiental dos Espaços Florestais – Manutenção e Recuperação de Galerias Ripícolas, uma candidatura submetida pelas referidas organizações, enquanto Entidades Gestoras de Zonas de Intervenção Florestal. O projeto de intervenção abrange uma área de 127,04 hectares e incide na recuperação e proteção de galerias ripícolas dos cursos de água do rio Mondego e em troços das ribeiras de Alvoco, Piódão, Gondufo, Balocas, Girabolhos, Tourais, Crestelo, Vodra e Teixeira. Entende-se como “Galerias Ripícolas”, as espécies lenhosas arbóreas e arbustivas associadas às margens de um curso de água. No âmbito das intervenções estão previstas uma desmatação seletiva, com eliminação de silvas, tojos, giestas e outras arbustivas numa faixa de 10 metros para cada lado das linhas de água, a eliminação de árvores caídas e com crescimento no leito, entre outros. A implementação do projeto permitirá assim controlar os processos de erosão, em zonas degradadas ou risco de erosão acentuada localizadas em áreas submetidas ao regime florestal ou com elevada suscetibilidade à desertificação, recuperar paisagens notáveis e galerias ripícolas representativas da bio região onde estão inseridos corredores ecológicos. «Muito embora, o projeto de intervenção seja manifestamente positivo, pelos motivos apresentados, a Câmara lamenta que o mesmo não seja passível de ser implementado no Parque Natural da Serra da Estrela, deixando de fora áreas com necessidades de intervenção, por condicionalismos da candidatura», adianta a autarquia em comunicado. Esta ação irá «permitir a gestão e valorização de um dos nossos principais ativos, as linhas de água, permitindo desta forma o desenvolvimento de ações múltiplas, que vão desde a valorização ambiental ao aproveitamento económico», frisa a concluir.

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