O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara da Guarda, Marco Loureiro, defende a criação de incentivos que permitam a instalação de micro, pequenas e médias empresas no concelho.
“Defendemos a isenção da derrama para as micro, pequenas e até para as médias empresas que se queiram instalar na nossa cidade”, disse esta quarta-feira Marco Loureiro à agência Lusa durante uma ação de campanha realizada junto da multinacional Coficab, na freguesia de Vale de Estrela. O candidato reconheceu que os valores da derrama cobrados no município “não são muito altos”, mas a medida “acabaria por ser uma forma” de incentivar os empresários a instalarem-se na cidade mais alta do país. “Este incentivo pode ser um pequeno rebuçado, mas a verdade é que é com pequenos pormenores que a autarquia pode incentivar os pequenos investimentos”, reconheceu. Marco Loureiro referiu que devido à atual situação do país “nenhum candidato pode prometer que a Guarda vai ter empresas com mais de 100 pessoas”, por isso, considera que “é muito mais fácil cativar micro empresas” para o concelho. Também assinala a necessidade de a autarquia apoiar e incentivar a instalação de indústrias criativas dinamizadas pelos jovens. “Se o apoio não for em dinheiro é, por exemplo, na cedência de instalações. A Câmara tem sítios que pode ceder e que até podem ser recuperados pelos próprios jovens”, justificou. O cabeça-de-lista do BE propõe ainda apoios para os jovens empresários “que ficam com os negócios dos familiares e têm vontade de dar continuidade à tradição familiar”. O candidato elogiou a administração da empresa Coficab, que produz cabos elétricos e fios, pela aposta feita na cidade, afirmando tratar-se de “uma empresa que está em crescimento e está a empregar um grande número de pessoas”. Deu também “toda a importância” aos comerciantes do centro da Guarda “que têm a coragem de manter o negócio” apesar da crise económica. Além de Marco Loureiro também concorrem à Câmara da Guarda Eduardo Espírito Santo (PCTP-MRPP), Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), José Martins Igreja (PS) e Mário Triunfante Martins (CDU).
