Líder do PS alerta que interior do país tem potencialidades para rentabilizar

António José Seguro, reconheceu este domingo que o interior do país tem «muitas potencialidades» que devem ser aproveitadas para assegurar uma «vida melhor» aos portugueses. «É fundamental que se perceba que o interior tem futuro, tem ótimas condições, tem muitas potencialidades, tem uma qualidade de vida magnífica, tem espaço, tem rendas de casa muito mais […]

António José Seguro, reconheceu este domingo que o interior do país tem «muitas potencialidades» que devem ser aproveitadas para assegurar uma «vida melhor» aos portugueses.
«É fundamental que se perceba que o interior tem futuro, tem ótimas condições, tem muitas potencialidades, tem uma qualidade de vida magnífica, tem espaço, tem rendas de casa muito mais baixas, tem mesmo muitas possibilidades que se forem rentabilizadas e vistas como oportunidades, cria condições para que os portugueses possam ter uma vida melhor», afirmou. O líder socialista falava aos jornalistas no final de uma visita à freguesia de Aldeia de Santo António, no concelho do Sabugal, distrito da Guarda, que este domingo recebeu a iniciativa do PS “As Pessoas Estão Primeiro”. António José Seguro lembrou que no sábado esteve em Castelo Branco, onde reuniu com empresários, para discutir «formas de apoio às empresas» para que «se fixem jovens e menos jovens» no interior do país. Defendeu que o isolamento de muitas aldeias pode ser quebrado «se continuarem a existir políticas públicas de apoio ao desenvolvimento do interior», de equilíbrio do país e que combatam o despovoamento e a desertificação humana. Na visita a Aldeia de Santo António, o líder do PS distribuiu beijos e apertos de mão pelos habitantes que abordou no largo da igreja, tendo também entrado na casa de um casal que emigrou para França em busca de uma vida melhor. Visitou também o lar de idosos da Liga de Amigos, que apoia cerca de 70 idosos, e reconheceu a importância daquele equipamento que é a maior unidade empregadora da terra. Seguro alertou que a freguesia que visitou, com cerca de 800 habitantes, vai ser agregada ao Sabugal, situação que criticou por os residentes estarem apreensivos com o futuro. «Estão preocupados com o facto de a sua Junta de Freguesia ser extinta, porque consideram que é um elemento bastante importante para os apoiar, de contacto que eles têm com o próprio Estado», disse. Questionado pelos jornalistas sobre se vai ou não apresentar uma moção de censura ao Governo, o líder do PS respondeu que «não é este nem o momento nem o local para falar disso». Seguro disse que anda a conhecer «melhor a realidade» do país e a «apresentar aos portugueses, olhos nos olhos, cara a cara, as propostas» que tem para a resolução dos problemas do país. No entanto, lembrou que na sexta-feira anunciou «claramente uma rutura com o Governo, porque o Governo não ouve ninguém». «O Governo não ouve ninguém. Não é só o PS, não ouve os parceiros sociais, não ouve os portugueses, está distante e divorciado da realidade e, portanto, chega, basta», disse. António José Seguro afirmou que a sua responsabilidade «é dizer aos portugueses que há esperança e que a esperança está no PS» e que é preciso «ouvir os portugueses, escutar os seus problemas e debater com eles as melhores soluções para resolver a situação grave em que os portugueses estão neste momento».

Conteúdo Recomendado