A dívida nacional continua a ser penalizada pelos investidores devido a factores externos e internos.As ‘yields’ no mercado secundário estão em escalada em todas as maturidades. A dez anos, os juros vão já nos 7,251%, acima dos 7,232% registados ontem. A cinco anos, sobem de 6,729% para 6,75%. São dias complicados para a dívida nacional, devido a factores externos e internos. Por um lado, a possibilidade de um segundo resgate, admitida por Passos Coelho após o chumbo do Constitucional à requalificação da função pública, não caiu bem junto dos investidores. Tal como não cai bem a indefinição sobre a possibilidade de se rever ou não a meta do défice para 2014 – ideia entretanto descartada pelo presidente do Eurogrupo.
No plano externo, continua o ‘repricing’ das obrigações soberanas despoletado pelos sinais da Reserva Federal norte-americana de que vai começar a reverter mais cedo que o previsto o seu terceiro programa de ‘quantitative easing’. Isto numa altura em que, com os sinais de recuperação na economia europeia, há muitos investidores a deslocarem fundos das obrigações para o mercado accionista. Tudo somado, os juros da dívida nacional sobem em toda a linha. Nem as maturidades mais curtas escapam: a ‘yield’ a três anos avança para 6,252%, face aos 6,16% de ontem. Já a dois anos os juros sobem de 5,551 para 5,665%.
Juros a dez anos tocam nos 7,25%
A dívida nacional continua a ser penalizada pelos investidores devido a factores externos e internos.As ‘yields’ no mercado secundário estão em escalada em todas as maturidades. A dez anos, os juros vão já nos 7,251%, acima dos 7,232% registados ontem. A cinco anos, sobem de 6,729% para 6,75%. São dias complicados para a dívida nacional, […]