Jovem artista guineense expõe na Covilhã

Trata-se da primeira exibição individual do jovem artista, cujo nome é tão invulgar como a sua arte.

A Galeria António Lopes, na Covilhã, terá patente ao público, de 10 de janeiro a 9 de fevereiro, a exposição e instalação denominada “Sufri, nha fidjo!” de Helénio Mendes. A cerimónia de inauguração da exposição realiza-se hoje, dia 10 de janeiro, sexta-feira, pelas 18 horas, na galeria António Lopes, na Casa dos Magistrados, Rua Portas do Sol, na Covilhã.

Trata-se da primeira exibição individual do jovem artista, cujo nome é tão invulgar como a sua arte. “A minha arte não se define como um estilo, mas como uma expressão livre e crua, influenciada pela arte tribal africana, por artistas do séc. XX como Jean Michel Basquiat e Amadeu de Sousa Cardoso e contemporâneos, como Mário Rita”, refere o artista.

Helénio Mendes nasceu na Guiné-Bissau a 12 de Junho de 1997. Com cinco anos de idade emigrou com a sua família para Portugal, onde cresceu e reside atualmente. O seu percurso escolar esteve sempre diretamente relacionado com as artes onde aprendeu as técnicas e a história da arte, que lhe trouxeram influências cruciais para definir o seu traço pessoal. Atualmente frequenta o curso de Design de Moda na Universidade da Beira Interior, onde também procura modos de explorar a pintura na vertente têxtil, combatendo assim o fast-fashion. Em 2019, Helénio Mendes deu a conhecer um pouco da sua obra na primeira edição do INDUSTRIAL – Covilhã Art Fest e no Natal com Arte.

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