O candidato do PS à Câmara da Guarda afirmou que não desiste da ideia de candidatar a cidade a Património da Humanidade, caso seja eleito.
O candidato do PS à Câmara da Guarda, José Martins Igreja, afirmou esta segunda-feira que não desiste da ideia de candidatar a cidade a Património da Humanidade caso seja eleito presidente da autarquia nas eleições de 29 de setembro. “Ninguém me vai tirar esta ideia da cabeça”, declarou o candidato na sessão de apresentação da lista concorrente à Assembleia de Freguesia urbana da Guarda, liderada por Fernando Cabral, antigo deputado na Assembleia da República e ex-governador civil local. José Igreja disse na sessão, realizada no edifício dos antigos Paços do Concelho, localizado no largo da Sé Catedral, que tem noção do trabalho que é necessário fazer e que o processo representa “um caminho longo”, mas a ser eleito presidente da autarquia não desistirá do projeto. “Não desisto. É um estudo que estou a fazer com gente de grande competência, arquitetos, historiadores, arqueólogos, e parece-me que em comparação com cidades que conheço, que conseguiram já esse objetivo, a Guarda tem toda a potencialidade para o conseguir”, declarou à agência Lusa. O candidato socialista referiu que a cidade “tem monumentalidade, tem história, tem cultura, tem tudo o que é necessário para se chegar lá”. Acrescentou que a Guarda “tem uma história tão forte, tão forte, que é possível, com alguma calma e muito trabalho, elevar-se a Património Mundial da Humanidade”. Com a candidatura da cidade mais alta do país a Património da Humanidade, José Martins Igreja disse que pretende “pôr a cultura como motor de desenvolvimento da economia da Guarda”. “As cidades que têm mais cultura têm mais turismo. A economia cresce com o turismo de qualidade, o turismo de cultura”, disse, observando que apostando neste setor é possível “aumentar o emprego e a competitividade”. Além de José Martins Igreja também concorrem à Câmara da Guarda, nas eleições do dia 29 de setembro, Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), Mário Triunfante Martins (CDU), Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP), Marco Loureiro (BE) e os independentes Virgílio Bento e Baltasar Lopes.