Janela manuelina da Guarda foi classificada como monumento de interesse público

O despacho de classificação, assinado pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, foi hoje publicado em Diário da República. A Janela manuelina do antigo Paço Episcopal da Guarda, na Rua Francisco Passos, foi classificada como monumento de interesse público, dado «o seu valor estético, técnico e material intrínseco e à sua concepção arquitectónica, […]

O despacho de classificação, assinado pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, foi hoje publicado em Diário da República.
A Janela manuelina do antigo Paço Episcopal da Guarda, na Rua Francisco Passos, foi classificada como monumento de interesse público, dado «o seu valor estético, técnico e material intrínseco e à sua concepção arquitectónica, urbanística e paisagística». O despacho de classificação, assinado pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, foi hoje publicado em Diário da República. «A janela de tipologia manuelina da antiga Rua Direita, situada no centro histórico da Guarda, em pleno recinto muralhado da cidade e junto do adro da igreja de S. Vicente, destaca-se na fachada de granito de um edifício austero, talvez o Paço Episcopal medieval que foi palco do assassinato do Bispo D. Álvaro de Chaves, lançado de uma janela pelo seu criado. Ainda que esta associação não esteja comprovada, a janela quinhentista mantém -se no imaginário local como referência irresistível ao célebre episódio», refre o documento. No despacho do Governo é ainda referido que «a sua construção terá decorrido em paralelo à última fase das obras da terceira Sé da Guarda, concluída em meados do século XVI. A elegante composição renascentista da janela, com elementos de gosto florentino, possui semelhanças com a molduração do pórtico da Capela dos Pinas na referida Sé, datada do reinado de D. João III».

Conteúdo Recomendado