A Irlanda está a aceitar ordens de compra de obrigações na operação que marca o regresso aos mercados.
A Irlanda conta ter a sua primeira emissão de obrigações desde que pediu o resgate fechada até ao final do dia, avançou uma fonte de mercado à agência Reuters. Dublin anunciou ontem que estava a fazer uma operação através de sindicato bancário para vender obrigações que vencem em 2017, marcando o regresso aos mercados do país que solicitou o resgate de 85 mil milhões de euros em novembro de 2010.
De acordo com informações da Reuters, o preço da operação sairá 260 pontos base acima da taxa de referência. No mercado secundário, a linha de obrigações que vence em 2017 está a negociar com uma taxa de 3,31%.
A Irlanda já está a preparar o regresso efetivo aos mercados desde o ano passado, tendo feito várias operações de troca de dívida. Na prática aceitava dívida com maturidade mais curta, substituindo-a por títulos de prazos mais alargados para diminuir as pressões de refinanciamento. Esta estratégia está também a ser utilizada por Portugal, que fez uma operação desse tipo em outubro.
«Uma operação bem-sucedida é um passo muito importante para a Irlanda e esperamos que o país reconquiste o acesso total aos mercados em 2013», referiram os analistas do RBC Capital Markets numa nota de investimento a que o Diário Económico teve acesso. A questão a que os analistas estão atentos é se no caso da emissão irlandesa ter sucesso, se o BCE incluirá o país no novo programa de compra de dívida.
«Até agora o BCE não clarificou a forma como define ‘acesso ao mercado’, mas já sublinhou que Portugal não se qualifica para o programa de Transações Monetárias Definitivas porque a operação de troca de dívida e as emissões de Bilhetes do Tesouro no ano passado foram demasiado pequenas e esporádicas», refere o RBC.
O programa de assistência à Irlanda previa que o país reconquistasse o acesso efetivo aos mercados no segundo semestre do ano. As necessidades brutas de financiamento de Dublin para este ano situam-se em 26,5 mil milhões de euros, segundo estimativas do FMI.
De acordo com informações da Reuters, o preço da operação sairá 260 pontos base acima da taxa de referência. No mercado secundário, a linha de obrigações que vence em 2017 está a negociar com uma taxa de 3,31%.
A Irlanda já está a preparar o regresso efetivo aos mercados desde o ano passado, tendo feito várias operações de troca de dívida. Na prática aceitava dívida com maturidade mais curta, substituindo-a por títulos de prazos mais alargados para diminuir as pressões de refinanciamento. Esta estratégia está também a ser utilizada por Portugal, que fez uma operação desse tipo em outubro.
«Uma operação bem-sucedida é um passo muito importante para a Irlanda e esperamos que o país reconquiste o acesso total aos mercados em 2013», referiram os analistas do RBC Capital Markets numa nota de investimento a que o Diário Económico teve acesso. A questão a que os analistas estão atentos é se no caso da emissão irlandesa ter sucesso, se o BCE incluirá o país no novo programa de compra de dívida.
«Até agora o BCE não clarificou a forma como define ‘acesso ao mercado’, mas já sublinhou que Portugal não se qualifica para o programa de Transações Monetárias Definitivas porque a operação de troca de dívida e as emissões de Bilhetes do Tesouro no ano passado foram demasiado pequenas e esporádicas», refere o RBC.
O programa de assistência à Irlanda previa que o país reconquistasse o acesso efetivo aos mercados no segundo semestre do ano. As necessidades brutas de financiamento de Dublin para este ano situam-se em 26,5 mil milhões de euros, segundo estimativas do FMI.