IPG tem 400 alunos com propinas em atraso

Cerca de 13 por cento dos alunos do Instituto Politécnico da Guarda, o que equivale a perto de 400 estudantes, têm o pagamento das propinas em atraso. Outro dado que causa alguma preocupação na instituição é o número de matrículas que já foram anuladas desde o início do ano letivo, num total de 95. O […]

Cerca de 13 por cento dos alunos do Instituto Politécnico da Guarda, o que equivale a perto de 400 estudantes, têm o pagamento das propinas em atraso.
Outro dado que causa alguma preocupação na instituição é o número de matrículas que já foram anuladas desde o início do ano letivo, num total de 95. O presidente do IPG adianta que a verba em falta, devido às propinas em atraso, ronda os 110 mil euros e que os cerca de 400 alunos que não têm a situação regularizada constituem um número «preocupante, embora não muito significativo relativamente a anos anteriores porque demos a facilidade de pagarem em 10 prestações». Constantino Rei admite que «obviamente que gostaríamos de ter esse dinheiro», embora frise que é uma «dívida gerível» e que não provoca «problemas de tesouraria». Por outro lado, o responsável salienta que «alguns» dos alunos que têm pagamentos em falta «ainda estão à espera de saber se terão direito a bolsa», sendo que os estudantes potencialmente bolseiros que aguardam a decisão são cerca de 15 por cento. Já os 95 alunos que anularam a respetiva matrícula desde o arranque do ano letivo representam um número «semelhante» a anos anteriores e o presidente esclarece que os estudantes que abandonaram «nunca chegaram a pagar» qualquer verba relativa às propinas. Deste modo, nos 400 alunos com propinas em atraso não está contabilizado nenhum dos que anularam a matrícula. De resto, Constantino Rei acredita que os estudantes atualmente em falta «irão regularizando a sua situação ao longo do ano» e que o número de anulações «não irá ter grandes alterações em relação a anos anteriores». Contactado pelo joral  O INTERIOR, o reitor da Universidade da Beira Interior, João Queiroz, remeteu para mais tarde a divulgação de dados relativos a alunos com propinas em atraso e de casos de abandono escolar. A nível nacional, são milhares os alunos do ensino superior que têm propinas em atraso. Atentas ao agravamento das dificuldades das famílias, as instituições têm lançado modalidades alternativas de pagamento, alargando o tempo das prestações.
Mais de mil alunos do IPG e UBI com bolsas recusadas
De acordo com dados da Direção Geral do Ensino Superior (DGES), foram 1.140 os alunos do IPG que, este ano letivo, solicitaram bolsas de estudo, tendo sido deferidos 661 processos e indeferidos 333. Em apreciação estão 42 processos e em audiência de interessados há 24, havendo ainda 80 que estão dependentes de informação considerada «indispensável para a análise técnica». Em relação à UBI, houve 2.575 alunos que pediram bolsa, dos quais 1.741 foram deferidos e indeferidos 689. Ainda em fase de apreciação estão 75 processos e em audiência de interessados há 45. A aguardar informação indispensável para a análise técnica estão 25 processos. A informação da DGES é atualizada semanalmente.

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