O Hospital Pêro da Covilhã vai ser uma das unidades hospitalares a integrar o projeto piloto do programa para a eficiência energética nos edifícios da administração pública», designado ECO.AP.
O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Cova da Beira foi o único responsável de instituições de saúde portuguesas a participar na sessão sobre Eficiência Energética no Estado realizada no âmbito da conferência “Mais Eficiência. Mais Sustentabilidade. Mais Futuro”, organizada pela Agência Para a Energia (ADENE), em Lisboa, no dia passado dia 31 de maio. Na sessão foram apresentados os resultados da primeira fase da campanha de sustentabilidade, lançada há um ano. «Só com medidas comportamentais dos colaboradores alcançamos uma poupança de 43 mil euros em relação a 2011», disse Miguel Castelo Branco. Em nota informativa daquela estrutura hospitalar é ainda dada conta de que Miguel Castelo Branco espera que «com estes resultados positivos se possam alcançar ganhos ainda maiores introduzindo a componente tecnológica para melhorar a eficiência energética». A intervenção do presidente do conselho de administração do CHCB precedeu a assinatura de um protocolo entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Economia no âmbito do programa ECO.AP com vista «a optimizar o consumo de energia no Serviço Nacional de Saúde». Segundo o Governo, «este protocolo permitirá arrancar com o processo de concursos para a contratação de serviços a empresas de serviços energéticos, ajudando a dinamizar este sector, gerando mais emprego, engenharia e tecnologia portuguesa, ajudando na exportação de conhecimento e crescimento da economia. «O objetivo é obter um nível de eficiência energética na ordem dos 30 por cento até 2020 nos organismos e serviços da administração pública e obter esta eficiência sem aumento da despesa pública, permitindo ao mesmo tempo o estímulo da economia no setor das empresas de serviços energéticos», estimando-se uma poupança de até 300 milhões de euros por ano. Segundo o executivo, o Hospital de Santa Maria consome o equivalente à cidade de Beja e reduzir em 30 por cento desse consumo «equivale a poupar o consumo da cidade do Fundão».