Hospitais da região Centro admitem compra em conjunto de energia elétrica

Nove unidades hospitalares já formalizaram a compra em conjunto de 6M€ em medicamentos e admitiram adotar idêntico procedimento em relação à aquisição de energia elétrica. O protocolo assinado ontem é o primeiro de uma série de acordos de compra agregada de medicamentos, que poderão atingir um valor global da ordem dos 300 milhões de euros por ano, […]

Nove unidades hospitalares já formalizaram a compra em conjunto de 6M€ em medicamentos e admitiram adotar idêntico procedimento em relação à aquisição de energia elétrica.
O protocolo assinado ontem é o primeiro de uma série de acordos de compra agregada de medicamentos, que poderão atingir um valor global da ordem dos 300 milhões de euros por ano, disse aos jornalistas o presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), José Tereso. A próxima aquisição de medicamentos em conjunto, envolvendo as unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) daquela região, deverá implicar um montante de cerca de 30 milhões de euros e poderá ser formalizada em março, admitiu aquele responsável. A assinatura do primeiro protocolo entre aquelas unidades de saúde para a compra de «seis referências de medicamentos biológicos e da área oncológica» constitui «o primeiro degrau da compra agregada de medicamentos na região Centro», sublinhou o presidente da ARSC, entidade promotora da iniciativa. «A ARSC apenas serve de entidade agregadora neste processo», assegurou José Tereso, durante a sessão de formalização do protocolo, salientando que esta medida tem «vantagens para todos». A ARSC vai iniciar, «na próxima semana», o «estudo com vista à compra agregada de energia elétrica», anunciou José Tereso, adiantando que a instituição a que preside irá «avançar noutros projetos», no mesmo sentido. A compra agregada de medicamentos por parte das unidades de saúde é «extremamente importante», pois permite «alguns ganhos de escala, mantendo a liberdade de prescrição, num processo com grande transparência», sustentou, durante a mesma sessão, José Martins Nunes, presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). O processo para a compra agregada de medicamentos na região Centro envolve os centros hospitalares Universitário de Coimbra, Baixo Vouga, Cova da Beira, Leiria-Pombal, Tondela-Viseu, Hospital Distrital da Figueira da Foz, as unidades locais de saúde de Castelo Branco e da Guarda e o IPO de Coimbra. Por deliberação de todos os hospitais envolvidos neste projeto, o CHUC representa os agrupamentos das entidades adjudicantes que se venham a constituir, no âmbito dos procedimentos de aquisição de medicamentos.

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