Gouveia e Fornos de Algodres integram o projeto "Alto Mondego Rede Cultura"

O âmbito do projeto é a partilha de ações culturais nos três concelhos: Mangualde, Fornos de Algodres e Gouveia.

Cultura no Dão e Alto Mondego Rede Cultural, dois projetos do município de Mangualde, em rede com mais quatro concelhos e a concretizar ao longo deste ano, vão ser financiados em quase 100%, foi hoje anunciado.

“Cultura Dão é um projeto com mais dois municípios vizinhos, Nelas e Penalva do Castelo, que permite desenvolver um trabalho artístico e cultural nestes territórios do distrito de Viseu e que dará visibilidade e notoriedade a grupos locais, mas também poderá trazer atração turística”, explicou o presidente da Câmara de Mangualde.

Elísio Oliveira referiu que o segundo projeto, Alto Mondego Rede Cultural, envolve os municípios, também vizinhos, de Gouveia e Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, e o âmbito do projeto é o mesmo, a partilha de ações culturais nos três concelhos.

O autarca disse que tinha candidatado os dois projetos ao Concurso de Investimento na Programação Cultural em Rede, no âmbito do programa Centro 2020, para serem desenvolvidos em 2020 e 2021 e que, apesar de terem arrancado “em julho do ano passado”, foram agora aprovados.

“É muito bom ter dois projetos culturais financiados a 100% no primeiro ano [2020] e a 95% no segundo [2021], sendo que cada um dos projetos obteve 300 mil euros de financiamento. É muito diferente um município financiar um projeto inteiro, como é sempre, do que financiar cinco por cento”, destacou.

No entender do autarca, estes projetos culturais em rede são “uma boa forma de valorizar o território, os artistas e de criar alguma dinâmica e ação” e, agora, “é esperar que a pandemia melhore e permita arrancar com iniciativas no verão”.

Sem revelar as iniciativas previstas, Elísio Oliveira adiantou que podem passar por “música, dança, teatro e outras formas de arte e iniciativas que as câmaras dos municípios envolvidos estão a trabalhar para depois apresentar”.

O autarca indicou que, em 2020, já foram realizadas “algumas iniciativas, mas a maior parte delas vai acontecer no decorrer deste ano”, embora ainda sem data prevista, “porque vai depender muito da pandemia e das regras em vigor”.

“O expectável era haver melhorias tanto do clima como da pandemia e, por isso, todos esperamos pela primavera e verão na expectativa de nessa altura haver o pleno desenvolvimento dos projetos”, desejou.

O objetivo é, segundo explicou, “cada um dos municípios envolvidos ter grupos culturais a apresentar espetáculos de forma itinerante nos concelhos envolvidos” que “vão agora definir melhor os espetáculos, uma vez que a candidatura foi aprovada”.

O concurso para a Programação Cultural em Rede tem como objetivo “apoiar investimentos que visem promover a conservação e valorização do património cultural, enquanto instrumento de sustentabilidade dos territórios designadamente através da sua valorização turística por via do desenvolvimento da programação cultural em rede a nível intermunicipal e/ou regional”, refere a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), na sua página na internet.


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