A proprietária da sucateira foi constituída arguida e a empresa gestora de resíduos foi encerrada temporariamente por existirem fortes indícios da prática de recetação de metais não preciosos.
A GNR de Vilar Formoso, Almeida, procedeu ao encerramento de uma empresa gestora de resíduos (sucateira), em Mangualde, por suspeita de recetação de cobre furtado e constituiu a sua proprietária como arguida, foi hoje anunciado. Durante uma operação de busca desencadeada por elementos do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Vilar Formoso, coordenada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra, a GNR apreendeu na empresa, com sede em Mangualde, 1.040 quilogramas de cobre alegadamente furtado. «A sua proprietária, de 39 anos, foi constituída arguida e a empresa gestora de resíduos foi encerrada temporariamente por existirem fortes indícios da prática de recetação de metais não preciosos, nomeadamente cobre, furtados de linhas da Portugal Telecom em vários concelhos do distrito da Guarda», disse hoje à agência Lusa fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda. A GNR admite que, desde janeiro deste ano, a sucateira em causa terá recebido sete mil quilogramas de cabo de cobre furtado na região e também em Espanha por seis suspeitos já identificados. «O processo de investigações decorre há cerca de meio ano e seis indivíduos, quatro homens e duas mulheres, com idades entre 24 e 54 anos, residentes em Almeirim e Vilar Formoso, são suspeitos da prática de dezenas de furtos de cobre em Portugal e em Espanha», disse a fonte. A GNR de Vilar Formoso prossegue com as investigações deste caso.