França vai obrigar supermercados a oferecer comida não vendida a instituições de caridade

O Parlamento francês prepara-se para passar uma lei que proíbe os supermercados de destruir alimentos e refeições, obrigando-os a entregá-los a instituições de solidariedade social ou, caso prefiram, a colocarem-na para alimentação animal.

“É escandaloso ver lixívia a ser posta por cima da comida em bom estado, nos caixotes do lixo”, explicou o deputado Guillaume Garot, antigo Ministro da Alimentação e principal incentivador da medida.

Segundo o Guardian, a nova lei proíbe explicitamente os supermercados de estragarem a comida que não é vendida. Os grandes supermercados – 400 metros quadrados ou mais – serão obrigados a assinar contratos formais com instituições de solidariedade social até junho de 2016. Caso contrário, poderão ser multados até €75.000 ou, em alternativa, os seus gestores poderão ser presos até dois anos.

A nova lei pressupõe ainda o lançamento de um programa de educação sobre desperdício alimentar em escolas e escritórios. Em fevereiro, o Governo já tinha aprovado a remoção da frase “consumir antes de” em todas os alimentos frescos.


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