Álvaro Amaro refere que “neste momento está em estudo a possibilidade de vir a aumentar a área de exposição vamos ter que dizer que não a expositores; o nível de procura este ano aumentou em relação ao ano passado o que é um reflexo do sucesso que teve mas de certeza que não vamos ter lugar para todos”.
O presidente da câmara da Guarda acrescenta que “pelas confirmações que já temos o certame é muito mais ibérico e nós, a partir daqui, queremos fazer jus ao nosso iberismo uma vez que somos mercados importantes quer do lado Português quer do Espanhol e se este ano correr melhor do que no ano passado isso será um fator determinante para que este certame se afirme cada vez mais”.
Já o presidente da entidade regional de turismo do centro sublinha que não basta que os operadores que marquem presença nesta feira olhem para ela como uma montra “é preciso que os operadores, as empresas de aventura, de entretenimento, os hoteleiros possam verdadeiramente estabilizar operações e que olhem para ela como um espaço de negócio; isso significa que eles podem construir pacotes específicos para que os visitantes possam sair daqui com uma oferta de valor dentro do bolso e que isso tenha impacto na capacidade de angariar receitas”.
Pedro Machado acrescenta que, apesar de esta ser apenas a segunda edição, o certame é já uma aposta ganha por três ordens de razão “em primeiro lugar cria-se uma confiança no produto daquilo que é hoje uma oferta integrada da Serra da Estrela e, por via disso, da própria região centro; em segundo lugar tornou possível que interlocutores que até aqui não tinham no turismo um dos seus focos passem a tê-lo e em terceiro lugar porque já se olha para o turismo como um dos sectores em franco desenvolvimento uma vez que ele foi sempre visto como um parente pobre e hoje percebe-se que ele atrai gente, atrai riqueza, cria postos de trabalho e isso é o corolário que, de alguma forma, esta feira ibérica, também acaba por traduzir”.