Filme de Oliver Laxe “O Que Arde” vence 26.ª edição do festival CineEco de Seia

Trata-se de “uma parábola rural passada numa aldeia aninhada nas montanhas da Galiza, que se depara com um fogo florestal, após o regresso à comunidade de um condenado.

A obra cinematográfica “O Que Arde”, de Oliver Laxe, é a vencedora do 26.º CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que hoje terminou em Seia, no distrito da Guarda.

O filme de Oliver Laxe (Espanha e França), que concorreu na Competição Internacional de Longas-Metragens, conquistou o Grande Prémio Ambiente – Município de Seia, anunciou a organização do CineEco.

Segundo a fonte, trata-se de “uma parábola rural passada numa aldeia aninhada nas montanhas da Galiza, que se depara com um fogo florestal, após o regresso à comunidade de um condenado. A narrativa está assente na Natureza (a humana e a da terra) que pode destruir ou autodestruir-se”.

Na mesma categoria, “El Tren de Los Pies Ligeros”, de Miguel Coelho, arrecadou o Prémio Antropologia Ambiental – Zurich Seguros, e a Menção Honrosa coube a Oriane Descout, com “Castelo de Terra”.

Na Competição Internacional de Curtas-Metragens, a animação “Entre Baldosas”, do argentino Nicolas Conte, ficou com o Prémio Curta Metragem Internacional – Turistrela, enquanto a animação portuguesa “O Peculiar Crime do Sr. Jacinto”, da autoria de Bruno Caetano, arrecadou o Prémio Educação Ambiental – Associação Mares Navegados.

Na Competição de Séries e Reportagens Televisivas, o trabalho de Vera Moutinho “Anna Mergulha no Lixo para Combater o Desperdício Alimentar” conquistou o Prémio Televisão.

O Prémio Camacho Costa – Lipor (melhor longa-metragem em língua portuguesa) foi conquistado por Nuno Tavares, com “A Alma de Um Ciclista”, e o Prémio Curta-Metragem em Língua Portuguesa foi para Patrícia Pedrosa com “Vi(r)agens”.

O realizador de Oliveira do Hospital Tiago Cerveira voltou a conquistar o Prémio Panorama Regional – Casa da Passarella, com a “Máscara de Cortiça”.

Já o Prémio Valor da Água – Águas do Vale do Tejo foi atribuído a Henry M. Mix e Boas Schwarz com a obra “On Thin Ice”.

O Júri da Juventude conferiu o Prémio da Juventude Longas-Metragens Internacionais a “The Village and the Wildfire, de Kathrin Reichwald.

O Prémio da Juventude Curta-Metragem Internacional foi para “O Peculiar Crime do Sr. Jacinto”, de Bruno Caetano; o Prémio da Juventude para Série e Reportagem de TV foi conquistado por “Malcata – Conto de uma Serra Solitária”, de Miguel Cortes Costa e Ricardo Guerreiro; o Prémio da Juventude Longa-Metragem em Língua Portuguesa foi para a obra “A Alma de um Ciclista”, de Nuno Tavares; o Prémio da Juventude Curta-Metragem em Língua Portuguesa galardoou “Átomos de Luz”, de Leonor Teixeira; e o Prémio da Juventude Panorama Regional foi conquistado por “Barro Preto, Cultura e Tradição”, de Edmundo Marquês e Vítor Pereira.

Na 26.ª edição do CineEco, em Seia, na Serra da Estrela, o cinema ambiental português “esteve em grande destaque entre as longas e curtas-metragens, representando cerca de metade de todas as obras em competição de entre os 77 filmes e documentários de mais de 25 países, exibidos ao longo de uma semana”, segundo a organização.

O CineEco é organizado pelo município de Seia e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.

A 27.ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela terá lugar de 09 a 16 de outubro de 2021.


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