Figueira de Castelo Rodrigo e Guarda vão ajudar Timor-Leste

As autarquias de Figueira de Castelo Rodrigo e da Guarda, comprometem-se a ajudar a instalar os 13 municípios que o Governo de Timor-Leste prevê criar, contribuindo para a formação dos funcionários municipais. Vinte e seis autarquias portuguesas, entre as quais a de Figueira de Castelo Rodrigo e da Guarda, comprometem-se a ajudar a instalar os […]

As autarquias de Figueira de Castelo Rodrigo e da Guarda, comprometem-se a ajudar a instalar os 13 municípios que o Governo de Timor-Leste prevê criar, contribuindo para a formação dos funcionários municipais.
Vinte e seis autarquias portuguesas, entre as quais a de Figueira de Castelo Rodrigo e da Guarda, comprometem-se a ajudar a instalar os 13 municípios que o Governo de Timor-Leste prevê criar, contribuindo para a formação dos funcionários municipais, disse fonte autárquica. O presidente da Câmara de Torres Novas, que tem estado a coordenar o projecto em cooperação com o secretário de Estado da Descentralização Administrativa de Timor-Leste, Tomás Cabral, explicou à Lusa que cada um dos 13 municípios a criar em Timor-Leste contará com o apoio de duas autarquias portuguesas, segundo um protocolo que terá sido hoje assinado na embaixada timorense em Lisboa. Em causa está o processo de descentralização administrativa de Timor-Leste, que prevê a criação de treze municípios no país, e a essência do projecto, disse António Rodrigues, é ao nível da formação, pelo que não envolve «dinheiro nem subsídios». O objectivo é que as câmaras portuguesas recebam futuros funcionários municipais timorenses, a quem darão «formação ao nível técnico, jurídico-administrativo e até informático», disse. Por outro lado, dois ou três formadores deslocar-se-ão a Díli para dar formação, em articulação com o Centro de Estudos de Formação Autárquica, sediado em Coimbra, que também assina o protocolo. Hoje, as autarquias portuguesas terão ficado a saber quem coopera com quem, afirmou ainda António Rodrigues, adiantando que a meta é alargar o número de câmaras envolvidas a três por cada município timorense. No futuro, os pedidos concretos de apoio às câmaras serão feitos por cada uma das 13 comissões instaladoras nos treze distritos timorenses, em função das necessidades. Abrantes, Boticas, Bragança, Campo Maior, Cascais, Castelo Branco, Figueira de Castelo Rodrigo, Figueira da Foz, Funchal, Grândola, Guarda, Ílhavo, Lagoa, Lisboa, Melgaço, Murça, Oleiros, Ourém, Paredes, Lamego, Rio Maior, Tondela, Torres Novas, Vila Franca de Xira, Vila Velha de Ródão e Viseu são as câmaras abrangidas pelo protocolo que terá sido hoje assinado.

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