Eventual fim dos estímulos ensombra Wall Street

Bolsas nos EUA cederam mais de 1% perante os receios de que o Fed comece a por cobro ao plano de estímulos no mês que vem.Wall Street viveu hoje uma sessão de alta pressão vendedora. Os dados económicos divulgados (pedidos de subsídio e inflação) sugerem que a economia norte-americana está a recompor-se, de tal forma […]

Bolsas nos EUA cederam mais de 1% perante os receios de que o Fed comece a por cobro ao plano de estímulos no mês que vem.Wall Street viveu hoje uma sessão de alta pressão vendedora. Os dados económicos divulgados (pedidos de subsídio e inflação) sugerem que a economia norte-americana está a recompor-se, de tal forma que muitos investidores antecipam-se já a uma eventual retirada dos estímulos que deverá começar já em Setembro. Na frente empresarial, as notícias do dia também não são positivas. A Cisco Systems e a Wal-Mart Stores apresentaram previsões para os seus lucros abaixo do esperado pelos analistas. Em reacção, os títulos desceram 7,15% e 2,6%, respectivamente.
Neste cenário, os índices industrial Dow Jones e S&P 500 cederam 1,47% e 1,43%, respectivamente, ao mesmo tempo que o tecnológico Nasdaq regrediu 1,72%. São as maiores quedas desde Junho. Ao mesmo tempo, os juros das obrigações norte-americanas subiam para máximos de dois anos. “Com resultados empresariais fracos, elevadas taxas de juros e preocupações geopolíticas, os activos com maior nível de risco como as acções não registam um bom desempenho num ambiente como este”, referiu Jim Russell, estratega do US Bank Wealth Management, à Bloomberg. Fora dos mercados accionistas, o petróleo valorizava hoje devido à escalada da violência no Egipto. O barril de ‘brent’ negociava acima dos 111 dólares em Londres e o preço do barril de crude seguia nos 107 dólares.


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