Eleições: Montenegro acusa PS de ter parceiros que nem sempre estão do lado da democracia

Volta Nacional. 24 De Fevereiro De 2024

O presidente do PSD falava aos jornalistas no fim de uma visita à Feira do Fumeiro, em Trancoso, no distrito da Guarda, inserida na campanha da Aliança Democrática (AD) para as legislativas antecipadas.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, acusou no sábado, em Trancoso, o PS de ter como parceiros partidos anti-NATO e que nem sempre estão do lado da liberdade e democracia, a propósito do segundo aniversário da invasão russa da Ucrânia.

“Nós na AD não trocamos convicções por conveniências. Nós na AD somos absolutamente intransigentes na defesa dos nossos princípios e dos nossos valores”, declarou Luís Montenegro.

O presidente do PSD falava aos jornalistas no fim de uma visita à Feira do Fumeiro, em Trancoso, no distrito da Guarda, inserida na campanha da Aliança Democrática (AD) para as legislativas antecipadas de 10 de março.

Luís Montenegro fez questão, nesta ocasião, de reiterar que Portugal deve continuar a ser “uma parte ativa da solidariedade europeia ao povo ucraniano” e, em nome da coligação PSD/CDS-PP/PPM, afirmou: “Nós não vacilamos nos valores. O que está em causa é a defesa da liberdade, da democracia, do respeito pela integralidade dos estados”.

“Infelizmente, há partidos políticos que não têm a mesma visão que nós temos, alguns dos quais estão na esfera daquilo que é a perspetiva do Governo alternativo ao da AD, que é o Governo da Geringonça 2. 0, que junta o Partido Socialista (PS), o Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista (PCP)”, considerou.

O presidente do PSD descreveu a AD como uma coligação sem “dois pesos e duas medidas”, que está “sempre do lado da liberdade e do lado da democracia”, contrapondo: “Do lado do bloco que junta PCP, BE e PS, há partidos que, em primeiro lugar, não condenam com esta veemência a agressão da Rússia, em segundo lugar, defendem mesmo que Portugal não esteja integrado na Aliança Atlântica, na NATO”.

“E chegam mesmo ao ponto de colocar em causa a subsistência da nossa participação no âmbito da construção europeia na União Europeia”, acrescentou.

Interrogado se estava a imputar ao PS “dois pesos e duas medidas”, Luís Montenegro respondeu: “O PS, das duas, uma: ou acha que estas questões da democracia, da liberdade, das nossas alianças internacionais são valores inegociáveis, e então tem de dizer isso aos parceiros para eles mudarem de opinião; ou então tem uns valores que se aplicam numas determinadas circunstâncias e não se aplicam nas outras por pura conveniência”.

“Nós na AD não trocamos convicções por conveniências. Nós na AD somos absolutamente intransigentes na defesa dos nossos princípios e dos nossos valores. Hoje, 24 de fevereiro, é um dia para afirmar isso”, reiterou.


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