Economistas esperam fim dos estímulos nos EUA em junho de 2014

Montante das compras de dívida por parte da Reserva Federal (Fed) deve baixar já em setembro deste ano e terminar em junho de 2014. O Fed deverá diminuir o ritmo de compra de ativos em setembro para 65 mil milhões de dólares em setembro deste ano e terminar a política de estímulos à economia em […]

Montante das compras de dívida por parte da Reserva Federal (Fed) deve baixar já em setembro deste ano e terminar em junho de 2014.
O Fed deverá diminuir o ritmo de compra de ativos em setembro para 65 mil milhões de dólares em setembro deste ano e terminar a política de estímulos à economia em junho de 2014. Esta é a convicção da maioria dos economistas ouvidos pela Bloomberg. Depois da conferência de imprensa de quarta-feira em que o presidente do Fed, Ben Bernanke, sinalizou uma redução dos estímulos à economia e em que deixou os mercados em pânico, a Bloomberg fez um inquérito a 54 economistas que concordam que o banco central se prepara para levar a cabo uma redução rápida da compra de activos. Se no início de Junho apenas 27% dos inquiridos o previa, agora aquela percentagem subiu para 44%. Recorde-se que Ben Bernanke anunciou que irá manter, por enquanto, a compra de activos em 85 mil milhões de dólares por mês apesar da melhoria das perspectivas económicas. «É uma possibilidade ouvida no mundo dos investidores que a política de estímulos vai acabar um dia», afirmou o ‘chief financial economist’ do Bank of Tokyo – Mitsubishi, Chris Rupkey, citado pela Bloomberg. «Um dos fatores que poderia levar a uma redução mais rápida será a confirmação de que a taxa de desemprego vai também descer mais rapidamente», afirmou. A taxa de desemprego nos Estados Unidos era de 7,6% em maio. Ora, Bernanke anunciou precisamente que o Fed poderá começar a diminuir o ritmo de compra de activos assim que a taxa de desemprego chegue aos 7%, o que deverá acontecer no final deste ano. Em reação ao anúncio do Fed, as bolsas caíram e os juros da dívida subiram ontem. O índice norte-americano Standard & Poor’s 500 caiu 2,5%.

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