Ministério do Trabalho avalia rede de Centros de Apoio à Criação de Empresas em 2017

A rede nacional é composta por nove CACE localizados em Mirandela, Santo Tirso, Porto, Castelo de Paiva, Seia, Portalegre, Monforte, Elvas e Loulé.

Os nove Centros de Apoio à Criação de Empresas (CACE) vão ser avaliados em 2017, disse esta sexta-feira o secretário de Estado do Emprego, após assinatura de um protocolo para uma nova gestão do CACE de Loulé.

Ao longo dos anos, os vários CACE têm tido resultados e dinâmicas diferentes e o Governo pretende perceber como se podem tornar mais eficientes e reduzir o risco de falha, dando condições adequadas para o sucesso das novas empresas que acolhem.

A avaliação da rede CACE portuguesa vai ser levada a cabo em simultâneo com programas como o Startup Portugal, do Ministério da Economia, e outras iniciativas do Governo que visam maior dinâmica económica e apoiar a criação de empresas e de emprego, referiu o governante.

O CACE de Loulé, distrito de Faro, passou hoje a ser designado como Centro de Incubação e Aceleramento Empresarial de Loulé – Algarve e conta com 88% de ocupação, cerca de 10 empresas, explicou após a assinatura do acordo de colaboração, um dos membros do consórcio gerente “Caravela Startup Algarve”, Paulo Bernardo.

A estrutura vai passar a ser gerida em regime de colaboração entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional e o consórcio.

“O CACE esteve sempre em funcionamento só que acabou por haver um desinvestimento, por vários motivos, até ao anterior governo e por todos os cortes que se tiveram de fazer e, portanto, desinvestiu-se nesta rede”, observou Paulo Bernardo.

O consórcio Caravela Startup Algarve, constituído pela associação cultural Circulo Teixeira Gomes, pela REGIOTIC, ligada às empresas tecnológicas, e a associação IBN QASI, assume a gestão deste centro de incubação de empresas que querem que acolha entidades empresariais capazes de se instalarem em qualquer ponto do Algarve.

“O Algarve tem condições excelentes para ter muitas empresas” e atrair mais investimento, para a relocalização de empresas, para a criação de emprego e criar melhores condições de vida no distrito, acrescentou aquele responsável.

Para esse fim, pretendem apostar na promoção externa do Algarve enquanto local ideal, quase um “potencial Silicon Valley da Europa” para a instalação de novas empresas ou para a sua relocalização, referiu Paulo Bernardo.

Empresas do setor farmacêutico, ligadas à tecnologia, às artes, à cultura e ao cinema estarão na mira dos responsáveis deste consórcio.


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