Defesa dos militares baleados em Aguiar da Beira vai pedir indemnização

António Ferreira tem prognóstico reservado, mas está a colaborar com a justiça.

A defesa dos militares baleados na madrugada de 11 de outubro em Aguiar da Beira vai pedir uma indemnização a Pedro Dias, caso o processo resulte em acusação.
Carlos Caetano, um militar da GNR de 29 anos, foi morto a tiro. Já António Ferreira, de 41 anos, ficou gravemente ferido após ter sido baleado no rosto. Tem prognóstico reservado, mas está a colaborar com a justiça.
“Tudo isto implica um sofrimento enorme que justifica o ressarcimento a título de indemnização. No momento oportuno, os pedidos de indemnização serão deduzidos se o processo avançar e se se concluir que há acusação, como esperamos que aconteça”, informou, em declarações à TVI, o advogado que representa as vítimas.
Pedro Proença está, neste momento, a aguardar o encerramento do inquérito que envolve Pedro Dias, o principal suspeito dos crimes de duplo homicídio qualificado, de triplo homicídio qualificado na forma tentada, de sequestro e de roubo. O homem de 44 anos está em prisão preventiva.
“O meu cliente sente um sofrimento enorme por ter presenciado a morte do seu colega. O militar Carlos Caetano foi executado sumariamente à frente” de António Ferreira, acrescentou o advogado Pedro Proença.


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