Ministro da Educação participou nas comemorações do 10.º aniversário da Escola Profissional da Guarda

O ministro da Educação considerou na passada sexta-feira, dia 18, que o ensino profissional “é um dos pilares mais importantes da qualificação” e que o objetivo é chegar a 2020 com 50% dos alunos a concluírem o ensino básico através de vias profissionalizantes.

Tiago Brandão Rodrigues, que na passada sexta-feira participou nas comemorações do 10.º aniversário da Escola Profissional da Guarda, disse aos jornalistas que os vários níveis da educação, desde o pré-escolar até ao ensino superior, são “absolutamente fundamentais” para a coesão económica e territorial, mas sublinhou ser “importante ver como o ensino profissional é um dos pilares mais importantes da qualificação dos portugueses”.

“Nós temos um objetivo básico e fundamental: chegar a 2020 com 50% dos nossos alunos que concluem o ensino secundário através de vias profissionalizantes”, declarou.

Segundo o titular da pasta da Educação, são escolas como a Ensiguarda – Escola Profissional da Guarda “que conseguem prestigiar o ensino profissional”.

As mesmas escolas, observou, mostram ainda que muitos dos alunos do ensino profissional acedem ao ensino superior politécnico e universitário “e acabam por dar belíssimas cartas nesse ensino superior, transformando-se, muitas vezes, em verdadeiros líderes nas formações no ensino superior”.

No decorrer da sessão de boas-vindas, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, disse que o ministro da Educação se encontrava “numa escola que é amiga da cidade e numa cidade que é amiga da educação”, indicando que a Guarda vai acolher, em maio de 2017, o Congresso Nacional das Cidades Educadoras.

O autarca disse que o sistema educativo “é um dos pilares fundamentais do desenvolvimento equilibrado do país” e apontou que falta a coragem de “apertar” o ‘numerus clausus’ de cursos nas áreas metropolitanas de Lisboa ou do Porto para os alunos “serem conduzidos” a frequentar os mesmos cursos no arco do interior, onde são “tão bons ou melhores” como os disponibilizados naquelas áreas.

Na mesma cerimónia, o diretor da Ensiguarda, João Raimundo, disse que o percurso da escola que está a comemorar dez anos de existência “não foi fácil”, tendo iniciado a atividade em 2006/2007 com 60 alunos e hoje tem cerca de 450.

“Desde o princípio que a filosofia desta escola foi apostar na qualidade”, afirmou o dirigente, lembrando que este ano letivo “50 alunos do 12.º ano entraram no ensino superior”.

Após a sessão e a inauguração das obras de ampliação e de requalificação das instalações da Ensiguarda, o ministro da Educação procedeu à cerimónia que assinalou o início das obras do edifício da futura Residência de Estudantes.

Segundo João Raimundo, trata-se de um investimento que ultrapassará um milhão de euros e que pretende dotar a crescente comunidade educativa com meios adequados de alojamento e de apoio ao estudo.

O edifício, de dois pisos, estará concluído no início do ano letivo 2017-2018, foi anunciado.


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